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Mesmo com pandemia, Câmara agenda reunião sobre volta das aulas presenciais
Meta é retomar atividades da Educação Básica em 2021, sobretudo no setor público de estados e municípios. Pelas redes sociais, maioria dos educadores rejeita retorno antes de vacina contra Covid-19.
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Educação | Está agendada para amanhã uma reunião técnica na Câmara dos Deputados para tratar do retorno às aulas presenciais da Educação Básica em 2021, em particular nas redes públicas de estados e municípios. Debate será às 9h30 e ocorrerá por videoconferência, na Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19.
Várias autoridades foram convidadas para participar, como IZABEL LIMA PESSOA, Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, MARIA CECÍLIA MOTTA, Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação - CONSED, e MARCO AURÉLIO PALAZZI SÁFADI, Presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Continua, após o anúncio.
Maioria contra
Maioria dos profissionais do magistério não vê com bons olhos um retorno às escolas antes que se tenha no País uma vacina segura contra a Covid-19. Dê também sua opinião na enquete abaixo.
E o receio de muitos não é sem razão. A pandemia continua em alta. Todo dia são milhares de novos casos e centenas de óbitos em todo o território nacional. Já são quase 183 mil mortes e cerca de 7 milhões de infectados. "Voltar às aulas como?", indaga pelo Facebook a professora carioca Sônia N Paixão.
Bolsonaro trabalha para que não tenha volta às escolas
Apesar de nunca sequer ter concordado com o fechamento das escolas, mesmo no auge da pandemia, o presidente Bolsonaro faz de tudo para que elas permaneçam fechadas. É abertamente contra uma vacinação em massa no País, dá declarações diárias incentivando o povo a não se vacinar e, no caso específico do magistério, adotou outra medida que dificulta ainda mais o retorno às aulas presenciais. Continua, após o anúncio.
Reajuste ZERO no piso do magistério em 2021
Através da portaria interministerial 03, publicada por Bolsonaro em 25 de novembro, o reajuste do piso do magistério para 2021, antes previsto para ser de 5,9%, caiu para zero. Isto ocorreu porque o valor do custo-aluno foi rebaixado de R$ 3.643,19 para R$ 3.349,56. Com isso, a correção salarial sumiu pelo ralo.
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