Cães e Gatos: quem ama, registra
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Terça-feira, às 15:55
Isto não significa, contudo, que o ex-presidente já esteja morto politicamente. A coisa também não é bem assim.
Quem faz | O ato na Avenida Paulista (26) chamado por Jair Bolsonaro não flopou, como analisam alguns por aí. Longe disso. Não é qualquer um que consegue levar cerca de 200 mil pessoas em um domingo à tarde para participar de um evento político.
A multidão, contudo, não significa que o capitão continua vivíssimo, como também se alardeia, inclusive entre a esquerda. Longe disso novamente.
Ora, quem teve em 2022 quase 3 milhões e 200 mil votos — apenas na cidade onde ocorreu o referido ato — não pode comemorar tanto por, menos de dois anos depois, convencer somente 6% desse total a sair de casa para apoiá-lo de forma presencial em um momento político que lhe é tão hostil. E nem temporal caiu no dia.
Os fatos, se por um lado revelam que Jair Bolsonaro não está morto politicamente, por outro, de forma mais clara, mostram que o capitão está em franco declínio. O que se viu na Paulista no domingo foi um homem acuado, medindo as palavras, obediente a uma autocensura, implorando por anistia e paz que só interessam a ele mesmo. Bem diferente do valentão de palanques quando ainda estava no governo.
Continua, após o anúncio.
E quanto aos fanáticos apoiadores que compareceram? Embora tenham vomitado o ódio de sempre contra Lula e a esquerda, e exposto uma cada vez maior ignorância em relação ao mundo real, foram proibidos até de levar uma simples faixa ou cartaz ao evento. E ninguém pode dizer que foi o STF ou o Alexandre de Moraes que fez tamanha proibição.
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Tais aspectos do imposto pelos organizadores da manifestação, seja a Bolsonaro ou a seus apoiadores, não podem ser entendidos como algo menor ou como um inteligente "recuo tático" por parte dos golpistas. Não. Isto é coisa de quem sabe que enfraqueceu. É coisa de time que, em franca desvantagem no placar, recua para não levar uma derrota ainda mais humilhante.
Sobre como deve ser visto o tamanho real do evento, é importante considerar também que não foi coordenado ou bancado por amadores. Muito pelo contrário. No palanque estavam quatro governadores de robustos estados: São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina, além do prefeito da capital paulista, vários parlamentares e o endinheirado "homem de Deus" — Silas Malafaia. Não é pouca coisa.
Tanta força política assim era para ter convencido mais gente a sair de casa, numa cidade que, segundo o Censo IBGE 2022, tem quase 11,5 milhões de habitantes . Ou não?
O ato de domingo, portanto, não indica que Jair Bolsonaro está morto politicamente. Óbvio. Mas serviu para mostrar, reafirmo também, que o capitão perdeu muito da força que até bem pouco tempo demonstrou ter. E isto abala gravemente o fenômeno do bolsonarismo.
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João R P Landim Nt
PIX
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