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Em um dos trechos da Carta Aberta, a educadora diz que é preciso resistir às pressões, pois é num futuro próximo que os alunos precisarão dos professores, e não agora na pandemia.
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Educação | A professora aposentada paulista Carmelita F Nascimento nos enviou para publicação uma Carta Aberta dirigida aos seus colegas educadores de todo o Brasil. Em tom emocionado, ela pede que ninguém volte às escolas antes da vacinação contra Covid-19:
"Não voltem às escolas agora para se contaminar ou morrer. É num futuro próximo que os alunos precisarão dos professores, e não agora na pandemia."
Leia íntegra, após o anúncio.
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Sei que o nosso País passa por uma séria crise provocada por essas ondas de Covid-19. E acompanho pela imprensa as pressões que vocês recebem de todo lado para voltar às escolas.
Mas apelo: não cedam a essas pressões. Não voltem às escolas agora para se contaminar ou morrer.
O momento exige cautela. A vacinação, mesmo ainda em câmara lenta, já começou a andar. Uma hora será a da nossa categoria.
O que precisamos é pressionar os governos para que sejamos prioridade na fila, já que dizem que a volta das aulas é essencial.
É num futuro próximo que os alunos precisarão dos professores, e não agora na pandemia.
Fiquem com Deus. E um forte abraço a todo o magistério do Brasil.
São Paulo, 24 de janeiro de 2021.
Carmelita Nascimento, aposentada.
Após o anúncio, um quadro geral da vacinação e os grupos incluídos como prioridade.
População: 211,8 milhões - IBGE 2020. Cada pessoa deve tomar duas doses, num prazo de 21 dias.
Para imunizar 100% da população, são necessárias 445 milhões de doses, já com previsão de perda de 5% na logística do armazenamento e transporte.
Mas há quem diga que as condições sanitárias seguras viriam com imunização de 60 a 70 por cento do povo.
Com estes percentuais, a necessidade de doses cairia de 445 milhões para 311 milhões. Continua, após o anúncio.
O ilusório e fantasma Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde prevê a vacinação de — apenas — 49,7 milhões de pessoas, divididos em 03 Grupos, necessitando de 104,3 milhões de doses.
No primeiro grupo estão: trabalhadores de Saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
O segundo e terceiro grupos são formados por: pessoas de 60 a 74 anos e os portadores de Morbidades: Diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grave (IMC≥40).
O Brasil — até agora — possui somente as 06 milhões de doses articuladas pelo Governo de São Paulo e dois milhões viabilizados pelo governo federal. Quem não é de grupos prioritários, portanto, deve manter estoque de máscaras, álcool em gel e isolamento social. O contágio continua alto e, se depender do capitão, a fila não vai andar. É só bomba em cima da maioria do povo.
*Com dados de José Professor Pachêco, docente e advogado.
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