Sonha viajar aos EUA? Cuidado!
Para o doutor em direito e ciência política Conrado Hübner Mendes, "risco de detenção e deportação passa a depender do guarda da esquina"

Redação Dever de Classe. Atualização: 17 de abril, às 11:32
onald Trump tem-se revelado um homem de palavra, pelo menos no que toca à promessa de caçar e expulsar do seu país centenas de milhares de estrangeiros, entre os quais muitos oriundos do Brasil, acusados de estarem na terra do 'Tio Sam' de forma ilegal. São tristes as cenas de alguns deles chegando em janeiro de volta ao nosso território com pés e mãos amarradas por ordem do homem alaranjado que se julga literalmente dono do mundo. Um horror.
Cuidado com o guarda da esquina!
"Risco de detenção e deportação passa a depender do guarda da esquina".

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Fazer o teste
O professor Hübner aconselha todos os que pretendem viajar aos EUA a antes fazer um teste:
"Já escreveu crítica a Donald Trump em rede social? Mandou chacota sobre Elon Musk pelo WhatsApp? Participou de evento sobre mudança climática? De mesa redonda sobre educação e direitos humanos?"
"Defendeu diversidade em empresas e universidades? Sugeriu contratação preferencial de mulheres e negros? É empresário engajado em temas de justiça e desenvolvimento?"
"É cientista, jornalista ou ativista? Compartilhou post crítico à intensidade do ataque de Israel a Gaza? Tirou foto da faixa "Black Lives Matter"? Foi para as ruas contra a brutalidade policial?"
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As três mais acessadas do dia
"É estudante universitário? Tem amigo que expõe opiniões políticas em universidade dos EUA? Leva na mala livro banido das bibliotecas públicas e escolares? "Mein Kampf", de Hitler, pode. "Abolition Democracy", de Angela Davis, não."
"Se respondeu um sim qualquer, recomenda-se estratégia. Se respondeu apenas não, se for cordato e de aparência aprazível ao agente de imigração, seu risco é ligeiramente menor. Depende da lua e do que a autoridade comeu no café da manhã."
"Se votou em Jair, participou da marcha para o golpe em 8 de janeiro, se tem fotos consumindo popcorn ou ice cream dentro do palácio depredado enquanto pedia morte de Alexandre de Moraes, não se deixe enganar."
"Mas se confia em estatística, pode ir sereno. Porque, estatisticamente, o risco ainda é baixo."
(...)
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