Recursos da segunda parcela de novembro do FPE/FPM são crescentes e influem diretamente no pagamento de pessoal, em particular Fundeb e piso dos professores
Reforma torna obrigatória a automação no setor público; robô no lugar de servidor
Caso medida seja aprovada, a médio e longo prazos teremos cada vez menos concursos e mais falta de vagas no setor público. Máquinas tomarão o lugar dos humanos, inclusive nas escolas.
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Economia | O item XXIV do artigo 37 da proposta de Reforma Administrativa (Pec 32) do governo Bolsonaro diz:
Art. 37 item: XXIV:
- Será obrigatória a utilização de plataforma eletrônica de serviços públicos, na forma da lei, que permita:
a) a automação de procedimentos executados pelos órgãos e entidades integrantes de sua estrutura.
(...)
Caso tal dispositivo seja aprovado, a médio e longo prazos teremos cada menos concursos e mais falta de vagas no setor público. Máquinas tomarão o lugar dos humanos, inclusive nas escolas. Continua, após o anúncio.
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Favorecer o mercado
Na verdade, o objetivo-alvo dessa Reforma Administrativa é esvaziar o setor público para favorecer o mercado e as privatizações. Não à toa, projeto cria mecanismos para demitir com mais facilidade os servidores estáveis e concursados. Leia AQUI. Inserir a obrigatoriedade da automação no setor público é só mais um passo em relação a isso, isto é, preparar o terreno para a entrega dos serviços a particulares.
Automação já ocorre
O processo de automação que agora pode se tornar obrigatório no setor público há tempos já é uma realidade no setor privado, como todos sabem. Continua, após o anúncio.
Em entrevista ao canal no You Tube Opera Mundi, o professor Daniel Cara, um dos educadores mais respeitados do Brasil na atualidade, disse que faculdades privadas usam robôs e algorítimos para corrigir trabalhos e até dar aula. Com isso, pagam menos aos docentes de verdade.
É essa realidade que o governo Bolsonaro e sua Reforma Administrativa querem para os órgãos públicos do nosso País. Por isso é preciso lutar para que essa projeto não seja aprovado no Congresso Nacional.
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