Recursos da segunda parcela de novembro do FPE/FPM são crescentes e influem diretamente no pagamento de pessoal, em particular Fundeb e piso dos professores
A 'lógica' da insensatez
Para dono banqueiro do jornalão paulista, Lula erra ao querer proteger os mais pobres do país
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Atualizada em 27/05/2025, às 10:31

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Em novo editorial desta segunda-feira (26), o banqueiro dono da Folha de S.Paulo volta a atacar os aposentados e o aumento real do salário mínimo — resultante de medida econômica do governo Lula (PT). Para tentar induzir o leitor de que há um suposto desequilíbrio nesses setores por causa disso —, Luiz Frias (sócio majoritário do PagBank) cita uma série de números aleatórios para, em seguida, vomitar sua velha receita de bolo envenenado de sempre:
"Uma medida lógica seria desvincular o piso da Previdência do salário mínimo, mas Lula prefere acelerar o desequilíbrio do sistema."
Medida lógica? Por "desvincular o piso da Previdência do salário mínimo," leia-se: congelar aposentadorias de milhões de pessoas que já vivem com proventos muito baixos. É bom que Lula continue a não dar ouvidos a esse 'cidadão', pois, do contrário, é o bolso do povo que vai se desequilibrar ainda mais.
Esse tipo de editorial da Folha, muito comum também em O Globo e Estadão, é recorrente. Em um outro de dezembro de 2024, o jornalão paulista sapecou logo na manchete: "Para subir, salário mínimo deve se desligar da Previdência". No texto, repete que Lula está errado ao reajustar o salário mínimo acima da inflação e que, por outro lado, "o maior obstáculo à valorização do salário mínimo é sua vinculação ao piso previdenciário, que deveria ser descontinuada." Um catarro retórico, não há como qualificar diferente.

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Não é só, contudo, as aposentadorias e o salário mínimo que a Folha de S.Paulo gosta de atacar em seus textos recheados de pus. Servidores públicos também sempre são seus alvos, em particular a estabilidade do funcionalismo. Em editorial de novembro de 2024, fulmina, em tom nitidamente sensacionalista: "Estabilidade no Brasil é anomalia global." E diz o que deve ser feito: demissão em massa na União, estados e municípios.
Por fim, por falar em 'medida lógica', e voltando à primeira transcrição do mais recente editorial da Folha aqui abordado, para cortar gastos de dinheiro público, o presidente Lula bem que poderia começar pelas enormes verbas que o Governo Federal destina todo mês a veículos como o do senhor Luiz Frias. É a melhor lógica para combater a 'lógica' da insensatez, a que sempre verá o povo como inimigo.
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