Valores consolidados do Fundeb de agosto
Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Modo atual de cálculo tem sido vantajoso para o magistério desde 2010, quando o piso passou a ser reajustado. Alteração elimina ganho real.
Educação | Consultado pelo Dever de Classe, o contador Fábio P L Costa explica com detalhes e dados importantes o que de fato significa a proposta de alteração no cálculo do piso do magistério que prefeitos e governadores pressionam os deputados a fazer. Dias 14 e 15 de dezembro terá inclusive agitação de gestores em Brasília para forçar aprovação dessa pauta. Confira o que diz o especialista, após o anúncio.
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A proposta é simples e está num Projeto de Lei que tramita já há algum tempo na Câmara. O PL nº 3776/08 reza que o reajuste anual do professor deixa de ser pelo mesmo índice de crescimento do Custo Aluno e passa a ser pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, a inflação oficial do governo. Mudança é péssima para o magistério.
Vou dar os números dos reajustes desde 2010 e comparar com a inflação de cada ano anterior. Assim, dá para ver o ganho real obtido pelos professores, ganho este que a proposta dos prefeitos e governadores quer eliminar já a partir do reajuste previsto para o próximo ano. Confira após o anúncio.
Em 2021 não houve reajuste porque o presidente Bolsonaro alterou para baixo o Custo Aluno de 2020. Com isso, aumento previsto de 6% foi abortado. E só houve o saldo positivo nos demais anos porque a correção é pelo Custo Aluno. Se fosse do jeito que prefeitos e governadores querem fazer, docentes não teriam tido nenhum ganho real, pois somente a inflação seria reposta. E eles vão a Brasília exatamente para tentar trocar o reajuste de 31,3% de 2022 pela taxa de inflação prevista para este ano, cerca de 11%. Todo mundo de olho.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Proposta foi coordenada e apresentada por Eduardo Ferreira, especialista em planos de carreira para a educação e assessor jurídico da CNTE
Proposta entregue ao governo do estado foi aprovada em seminário da categoria organizado pelo Sinte-Pi