Paralisação dos professores da Rede Municipal de SP exige reajuste de 12,9%
Ricardo Nunes (MDB) propõe apenas 2,6% e é rechaçado pela categoria; nova manifestação já está marcada para terça-feira, 22

Redação Dever de Classe. Atualização: 16 de abril, às 19:59
rofessores da Rede Municipal de São Paulo paralisaram atividades nesta quarta-feira (16) para reivindicar reajuste de 12,9% para a categoria e demais servidores da maior e mais rica cidade do país. O prefeito Ricardo Nunes, de forma ridícula, propõe apenas 2,6% neste ano e 2,55% para maio de 2026. Nova paralisação já está marcada para a próxima terça-feira (22), na frente do Legislativo municipal, segundo matéria da Folha de S.Paulo (16).
Em valores correntes, o PIB de São Paulo no primeiro semestre de 2024 foi de R$ 1,6 trilhão." Fonte: Agência São Paulo
Continua
Receba atualizações:
Leia também:
- Várias ações podem ser combinadas para cobrar retroativos do magistério
- Piso do magistério é obrigatório para todo o país, entende TJ
- TJ manda prefeito pagar reajuste do magistério e outros direitos de professor
- STF: como deve ser a jornada do professor em sala de aula
- Emenda muda PL que fixa número máximo de alunos por tuma
As três mais acessadas do dia
Imagem: Allison Sales/Folhapress/reprodução
Fim do confisco de 14%
Também segundo a matéria da Folha:
"Os servidores disseram que a proposta [do prefeito Ricardo Nunes] é humilhante. Eles reivindicam 12,9% de reajuste linear para todo o funcionalismo municipal. Pedem também a elevação do piso de todos os profissionais da educação (não apenas dos professores), com a incorporação dos valores à carreira, e o fim da contribuição previdenciária de 14%, que a categoria chama de confisco." (Grifo nosso).
Compartilhe!
Mais recentes sobre Piso do Magistério
Dados de 2024 revelam que ganhos de docentes brasileiros é 47% menor que a média paga em outros países
Alta na arrecadação federal deve impactar reajuste do magistério em 2025, diz especialista
Valor de R$ 1,53 trilhão arrecadado em impostos e outras receitas apenas no primeiro semestre do ano expressa bom ambiente econômico no país, elemento-chave na definição da correção anual do piso dos professores
Atualizada em 23/08/2024, às 00:25
Medida está nas mãos da senadora Teresa Leitão e prevê que Governo Federal banque 1/3 do valor anual direto na conta do(a) professor(a)
Pelo menos três vantagens o Projeto de Lei 138/2022 traria de imediato aos docentes, em particular do ponto de vista salarial.





