A Confederação Nacional de Municípios quer rebaixar o reajuste do piso nacional do magistério previsto para 2020. Ligada a prefeitos, entidade esteve reunida dia 27 com o coordenador-geral do Fundeb — Fábio Henrique Ibiapina — para solicitar que a correção do piso se dê pela inflação oficial do governo e não mais pelo crescimento do custo-aluno, conforme reza a Lei Federal 11.738/2008. Ibiapina mostrou-se bastante sensível ao pleito da CNM e reajuste de 12,84% previsto para 2020 pode cair para pouco mais de 3%, que é a inflação estimada para este ano. Uma redução drástica, portanto e também defendida pelos governadores. Valor oficial será anunciado na segunda-feira, 30, garantiu o coordenador do Fundeb. Mas ele adiantou que o reajuste de 12,84% seria "insustentável", segundo matéria publicada (27) no site da própria CNM.
IMPORTANTE!
Baseado na lei, entenda por que reajuste do piso dos professores não pode ser menor que 12,84% em 2020!
Mais ataque
Além de propor o reajuste do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é a inflação oficial, a CNM apresentou ainda ao governo federal uma outra alternativa para massacrar os educadores. A saída que também defendem é desvincular os reajustes do piso do magistério dos recursos do Fundeb. Só faltou reivindicar trabalho escravo para os docentes.