Valores consolidados do Fundeb de agosto
Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Entidade quer fazer forte pressão sobre parlamentares e prefeitos para que reajuste de 31,3% seja mantido.
Educação | Em texto publicado no portal da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o professor Heleno Araújo — presidente dessa entidade — anuncia uma série de ações em defesa do piso nacional do magistério, com destaque para manifestação dia 15 em Brasília (quarta-feira).
Mobilizações anunciadas pelo dirigente da CNTE visam manter o reajuste do piso nacional pelo custo-aluno, o que pode garantir correção de 31,3% para os educadores das redes públicas de ensino dos estados e municípios de todo o Brasil. Entenda melhor, após o anúncio.
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Movimento anunciado pela CNTE deve ser abraçado por toda a categoria do magistério, porque centenas de prefeitos — a partir desta terça-feira (14) — prometem ocupar a capital do País para pressionar parlamentares a rebaixar drasticamente o índice estimado (31,3%) para a correção do piso em janeiro de 2022. Gestores estão sendo organizados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). CNTE quer neutralizar essa agitação.
PL 3.776/2008 e fim do piso
O ataque da vez contra a educação pública brasileira, empenhado tanto pelo Governo Federal como pelos setores sociais que ainda o apoiam, é a tentativa de aprovar o PL 3.776/2008, que altera o índice de reajuste do Piso Salarial Nacional do Magistério. Querem mudar a atual regra de reajuste, ancorada pelo custo aluno-ano do FUNDEB, que garante percentuais de reajuste acima da inflação, para um índice de reajuste referenciado apena pelo INPC/IBGE.
Essa é uma medida que, se aprovada, enterra e acaba de vez com a política do piso dos/as professores/as no país, que foi pensada como mais um estratégia para atender ao inscrito na Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE)." (...)
Continua, após o anúncio.
Professor Heleno anuncia ações a favor do piso:
Em resposta a essa pressão dos prefeitos, que vivem a reclamar que não têm condições de pagar o piso salarial aos/às professores/as de suas cidades, a CNTE também está convocando os seus sindicatos filiados para que, nessa próxima semana, façam atividades e ações de pressão nos aeroportos e nos escritórios políticos dos/as deputados nos Estados, além de indicar uma grande mobilização de educadoras e educadores de todo o país no próximo dia 15 de dezembro aqui em Brasília. Será a Semana de Mobilização em Brasília para mostrarmos nossa força e nossa voz juntos aos/às parlamentares que querem aprovar a PEC 13, argumentando que sobraram recursos para a educação nesse ano de 2021, mas que, ao mesmo tempo, não têm dinheiro para pagar o piso. O que falta mesmo, como sabemos, é a prioridade à educação pública em nosso país.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Proposta foi coordenada e apresentada por Eduardo Ferreira, especialista em planos de carreira para a educação e assessor jurídico da CNTE
Proposta entregue ao governo do estado foi aprovada em seminário da categoria organizado pelo Sinte-Pi