Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
O Avesso da Pele e a cabeça enviesada da diretora
Gente sem noção deveria ser orientada a não querer dirigir escolas. Não é bom. Só que nesse caso foi.
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Da série era só o que faltava! Repercutiu muito na mídia o fato de uma diretora de escola pública censurar um livro por, segundo "analisou", ser inadequado aos estudantes. Fato ocorreu em Santa Cruz do Sul, cidade onde o cantor cearense Belchior faleceu. A obra censurada contém palavras "que definem órgãos sexuais e se referem a relações íntimas", algo que na cabeça enviesada da censora moças e rapazes do Ensino Médio nunca ouviram falar.
O nome do livro é O Avesso da Pele, do consagrado escritor Jeferson Tenório. Obra venceu o Prêmio Jabuti em 2021 e foi selecionada para ser enviada às escolas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC). O nome da diretora pudica e ditadora é Janaina Venzon.
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Para chegar à delirante conclusão que o livro em tela não deve ser lido por estudantes de Ensino Médio, a diretora Venzon investigou três páginas: 29, 30 e 31. Com isso, detectou "expressões pejorativas" nas mesmas. Daí a censura.
Publicada pela editora Companhia das Letras, obra tem 192 páginas. Se a diretora continuasse com sua investigação, era capaz de, além da censura, pedir também a prisão do autor.
Gente sem noção deveria ser orientada a não querer dirigir escolas. Não é bom. Só que nesse caso foi. A repercussão fez com que as vendas de O Avesso da Pele chegassem às alturas nos últimos dias.
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A dupla fala em "aliança da desonra", "vitória certa que foi adiada" e outras chorumelas mais.
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