Ômicron e surtos em massa de gripe também levam à morte e a sequelas — muitas vezes danosas — para quem contrai tais doenças, sobretudo quando vêm combinadas. Mercadores do ensino não estão preocupados com isso, pois da Educação querem apenas o lucro. Para eles, o lucro é que não pode parar. É preciso portanto agir com cautela no retorno precipitado e sem segurança sanitária em praticamente todas as escolas do País. A vida é que não pode correr o risco de ser interrompida ou avariada apenas para atender aos interesses mesquinhos de meia dúzia de gananciosos.
Educação | Segundo alerta dado ontem (19) pelo Instituto de Métricas em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, avanço da variante ômicron pode levar o Brasil a registrar pico de cerca de 1.200 mortes diárias pela covid-19 em fevereiro próximo. É pouco? Para os donos de escolas, sim.
Mercadores do ensino espalham outdoors em todo o País alardeando de forma desonesta que a "educação não pode parar". O que não pode parar para eles é o lucro. Após o anúncio, especialista fala sobre o assunto e alerta educadores sobre retorno precipitado às escolas, a maioria sem qualquer segurança sanitária.
Para o biólogo Cézar C Falcão, consultado novamente pelo Dever de Classe, é preciso cautela na volta às aulas presenciais:
"Ômicron e surtos em massa de gripe também levam à morte e a sequelas — muitas vezes danosas — para quem contrai tais doenças, sobretudo quando vêm combinadas. Mercadores do ensino não estão preocupados com isso, pois da Educação querem apenas o lucro. Para eles, o lucro é que não pode parar. É preciso portanto agir com cautela no retorno precipitado e sem segurança sanitária em praticamente todas as escolas do País. A vida é que não pode correr o risco de ser interrompida ou avariada apenas para atender aos interesses mesquinhos de meia dúzia de gananciosos." Continua, após o anúncio.
"Pesquisa da CNM realizada entre os dias 10 e 13 de janeiro diz que "dos quase 2 mil municípios que participaram do mapeamento, 93,9% apontaram o crescimento preocupante de atendimentos a pessoas com sintomas gripais em hospitais e postos de saúde."
"Estudo mostra também "que 1.555 (83,1%) confirmaram aumento nos casos de Covid-19 e mais de 1,1 mil (60%) prefeituras afirmaram que ocorreu o aumento no afastamento de servidores municipais por conta do coronavírus."
"Há clima propício para retorno normal às escolas com tanta gente contaminada? Claro que não! Em minha opinião, talvez seja preciso adiar um pouco mais a volta às aulas nas redes públicas e privadas, até porque o número de licenças médicas tende a crescer."
Com informações de Rede Brasil Atual (19/1/2022).
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