Docente diz que "projeto não é ruim e que cabe a cada profissional decidir se quer trabalhar na sala de aula e em outras funções quaisquer em estados, DF e municípios"
Ranking mostra distorções em salários de professores no Brasil
O enorme número de redes — cada uma com política de valorização diferente — faz com que professores de mesma formação tenham ganhos bastante diferenciados nos estados, DF e municípios. Tabelas ilustram a situação.
Educação | A Educação Básica pública no Brasil é uma só. Salvo particularidades do planejamento de conteúdos feito pelos próprios professores e coordenadores pedagógicos, o que se estuda nos estados, DF e municípios é a mesma coisa. Os salários dos profissionais do magistério, contudo, variam bastante de um lugar para outro. O ranking salarial tem muitas distorções, provocadas sobretudo pelo enorme número de redes de ensino no País, o que faz com que docentes de mesma formação tenham ganhos bastante diferenciados nos entes da federação.

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O ranking das distorções
Como se observa nas tabelas abaixo, os salários iniciais e finais dos profissionais do magistério da Educação Básica pública variam muito entre as várias redes de ensino do País. O que ocorre na prática é que DF e cada estado e cada município têm políticas salariais diferentes, o que leva às distorções.
Segundo um estudo elaborado pelo Movimento Profissão Docente, a partir de legislações estaduais, o MS, por exemplo, tem o maior salário inicial: R$ 8.381,36. E o RS, o pior: R$ 4.000,30. Já em relação aos salários finais, a liderança é também do MS: R$ 17.132,05. Nesta mesma categoria, o valor mais baixo em pago em SC: R$ 5.000,00.
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Federalização
Para corrigir tanta distorção, muitos especialistas e grande parte dos próprios profissionais do magistério defendem que a Educação Básica pública seja federalizada, com carreira e salários unificados e pagos pelo governo federal. Aos estados, DF e municípios caberia apenas investir na manutenção das escolas. Já há inclusive um projeto aprovado no Senado sobre tal questão.
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