Docente diz que "projeto não é ruim e que cabe a cada profissional decidir se quer trabalhar na sala de aula e em outras funções quaisquer em estados, DF e municípios"
Prefeitos pressionam deputados a mudar piso dos professores
Mobilização já tem datas marcadas e CNM está inscrevendo os gestores para o ato. Expectativa dos organizadores é que um grande número de prefeitos compareçam.

Educação | Sob a batuta da Confederação Nacional de Municípios (CNM), prefeitos de todo o País se mobilizam para ir a Brasília pressionar deputados a mudar o reajuste do magistério. Segundo notícia no portal da entidade (17), agitação já tem datas marcadas para 14 e 15 de dezembro. Outras pautas também estão na agenda. Expectativa é que um grande número de gestores se inscrevam para participar. Após o anúncio, entenda o que querem a CNM e seus liderados em relação ao aumento previsto para os educadores em janeiro do próximo ano.
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O que querem prefeitos e CNM
Motivo da mobilização da CNM e prefeitos em Brasília em relação aos profissionais do magistério é forçar os deputados a votar o Projeto de Lei 3776/08, algo que já vêm tentando há algum tempo, sem sucesso. Esse PL muda o cálculo de reajuste do piso da categoria. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Queda
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os deputados e o cálculo do piso seja alterado, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. Continua, após o anúncio.
Mobilização
Profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria.
Neste sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) tem atuado fortemente para garantir que os direitos dos educadores sejam mantidos, em particular quanto a essa questão em tela. A entidade e seus sindicatos afiliados certamente estarão presentes também em Brasília.
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