Professores exigem PCCS e podem entrar em greve logo no início de 2026

16/11/2025

Alerta ao governo Rafael Fonteles (PT) foi feito pela presidenta do Sinte-Pi no programa 'A Voz da Educação'; sindicato reclama também de descaso em relação a concurso público

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A presidenta do Sinte-PI — professora Paulina Almeida — alertou o governador Rafael Fonteles (PT) sobre possibilidade de greve dos profissionais da Educação do Piauí logo no início de 2026. Fato ocorreu no 'A Voz da Educação', programa que o sindicato realiza todo sábado na Rádio Pioneira de Teresina, a partir das 8h. 

PCCS

O principal motivo que pode desencadear o movimento paredista é o descaso do governo em relação à aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para professores e demais profissionais da Educação. Enviado pelo Sinte-PI ao Palácio de Karnak e Seduc-PI em agosto deste ano, PCCS vem sendo "empurrado com a barriga" pelo governador e seu Secretário de Educação Washington Bandeira. Um absurdo.

>> Leia também: Principais pontos do projeto de PCCS para a Seduc-PI 

Concurso Público

Sinte-Pi cobra também com urgência a realização de concurso público, reivindicação que Rafael Fonteles tem substituído pela realização de testes seletivos, ou seja, contratação precária de professores temporários. Isto afeta de forma negativa o caixa da previdência do estado e compromete seriamente o pagamento dos aposentados. Situação insustentável.

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Aprovação em 2025 para implantação já em 2026

A meta do Sinte-PI, em acordo com o que exige toda a categoria, é aprovar o PCCS enviado ao governo ainda neste ano de 2025, de modo que passe a valer já no próximo ano. Se o governo deixar para discutir só em 2026, vigência será adiada para 2027 ou mais, devido aos protocolos e exigências da lei.

>> Leia também: Docente critica governador Rafael Fonteles e cobra PCCS dos professores 

Sobre isso, a professora Albetiza Moreira, consultada pelo Dever de Classe, adverte:

"Se o governador Rafael Fonteles continuar a enrolar para jogar o plano só lá para não se sabe quando, a saída é mesmo a Greve Geral por tempo indeterminado, sem início do ano letivo de 2026. Basta de enrolação."

Essa é também a opinião do professor Maércio Maia, editor do Dever de Classe:

"Não há mais o que esperar! O PCCS está feito e entregue ao governador. Os salários e carreiras previstos foram feitos a partir de análises das contas do estado, legislações da Educação e do que já se aplica em todo o Brasil, inclusive em municípios piauienses. É vergonho esse salário miserável pago aos professores e demais profissionais da Seduc-PI, os piores de todo o território nacional. Sem PCCS, é Greve Geral logo no início de 2026."

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