EDUCAÇÃO | Para enxugar supostas "regalias" dos professores, golpistas proíbem agora até merenda escolar aos mestres da Rede Pública! Saiba mais e compartilhe...
Da Redação | Michel Temer (PMDB), o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE) e um bando de outros golpistas na Câmara e Senado não fazem outra coisa a não ser atacar os poucos direitos dos trabalhadores, em particular dos professores da Educação Básica de estados e municípios. Além de propor com a reforma da previdência acabar a aposentadoria especial dos educadores, agora proibiram até que os mestres tenham acesso à merenda distribuída diariamente nas escolas públicas de todo o país. E ainda há o PLS 409/2016, do senador governista Dalírio Beber (PSDB-SC), que na prática extingue o piso Nacional do Magistério. É o que chamam de "enxugar as regalias dos professores".
Mestres proibidos de lanchar
No final de maio último, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara rejeitou proposta do deputado Dr. Jorge Silva (PROS-ES), que estendia o direito à merenda escolar a todos os profissionais de educação da rede pública de ensino básico (PL 457/15).
O relator da matéria, o deputado golpista Vinicius Carvalho (PRB-SP), apresentou Parecer desfavorável ao Projeto. O parlamentar governista alegou que a distribuição de merenda aos professores ia acabar por expandir os gastos da União, isto é, do desgoverno Temer. Em outras palavras, disse que os educadores quebram a economia do país.
Relembre a fala desse deputado golpista na votação na Câmara que afastou a presidenta Dilma Rousseff (PT):
Arquivo
O projeto que trata da merenda escolar havia sido aprovado pela Comissão de Educação em 2015, mas como a rejeição agora em 2017 na Comissão de Finanças tem caráter terminativo, o projeto será arquivado. Ou seja, Temer e os golpistas entraram para rapar até o tacho do que ainda resta de direitos dos trabalhadores.
Com informações de: Agência Câmara Notícias
MAIS ACESSADAS
LEIA TAMBÉM:
Mobilizações estão sendo convocadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Vinícius De Andrade, articulista da Coluna Vozes da Educação, no site de notícias DW, diz que segue sem acreditar que isso aconteceu. Mas o pior é que aconteceu.
Nos três primeiros governos do PT, mais de 360 unidades já tinham sido construídas, além de 18 universidades federais e 173 campi.