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Mobilização radicalizada tem a batuta da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e ocorrerá dias 14 e 15 deste mês em Brasília. Prioridade dos gestores é mudar a qualquer custo o cálculo do piso nacional dos profissionais da educação. Categoria precisa também se mobilizar.
Educação | Liderados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), prefeitos de todo o País se preparam para ir agitar em Brasília nos dias 14 e 15 deste mês. Dentre outras pautas que consideram prioritárias, querem derrubar o reajuste de 31,3% previsto para o magistério em 2022.
Segundo matéria no portal da CNM (1), Paulo Ziulkoski — comandante da agitação — informa que mobilização já tem mais de 400 inscritos:
"Temos mais de 400 inscritos até agora, mas é preciso que todos estejam em Brasília. O momento é esse para aprovar pautas importantes e evitar outras que trazem prejuízos. Se não nos mobilizarmos agora, que é período que antecede a eleição, depois fica muito difícil", diz o radical agitador.
Continua, após o anúncio.
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Para pressionar os parlamentares, e sob o firme comando do chefe da agitação, gestores podem até mesmo invadir o Salão Verde da Câmara, como já fizeram em outras oportunidades. A vontade radical de prejudicar os professores não tem limites.
Objetivo da CNM e prefeitos em Brasília, em relação aos profissionais do magistério, é obrigar a qualquer custo os deputados a votar o Projeto de Lei 3776/08, algo que já vêm tentando há algum tempo, sem sucesso. Tal PL altera o cálculo de reajuste do piso da categoria. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo. Continua, após o anúncio.
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria.
Neste sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) tem atuado fortemente para garantir que os direitos dos educadores sejam mantidos, em particular quanto a essa questão em tela. A entidade e seus sindicatos afiliados certamente estarão presentes também em Brasília.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
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