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Arthur Chioro pondera que é preciso tomar medidas concomitantes que possam proteger a vida das pessoas.
Educação | Matéria no portal da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) traz um alerta dos ex-ministro da Saúde Arthur Chioro sobre o retorno total das aulas presenciais no Brasil. Chioro chefiou o MS entre 2014 e 2015, no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).
"Quando a gente pensa nas escolas, nas universidades, no transporte coletivo, sejam nas peruas escolares, sejam nos ônibus, metrôs, sejam as aglomerações nas portas das escolas, nos pátios, então, é fundamental que esse retorno seja feito da maneira mais programada, mais planejada, mais preparada e protegida possível", afirma o ex-ministro sobre a volta às escolas.
Chioro disse que vê com muita preocupação a forma como o retorno às aulas vem sendo adotado por governos estaduais e por algumas prefeituras. Segundo o ex-ministro, há um padrão variado de respostas, algumas com maior comprometimento, com maior proteção, mas outras que fazem de maneira pouco qualificada e, portanto, perigosas para o retorno às escolas.
Médico sanitarista, Chioro também lamenta que o processo esteja acontecendo com a campanha de vacinação, ainda distante da ideal. "O Brasil já poderia ter uma cobertura vacinal, inclusive dos maiores de 12 anos de idade, suficientemente consistente pra que a gente pudesse fazer este movimento com mais segurança", opina. "Mas olhando para a experiência internacional, diversos países experimentaram com êxito, desde que assumidamente responsáveis ao ponto de retroagir nas medidas, casos voltem a acontecer novos casos". Continua, após o anúncio.
Outra preocupação levantada por Chioro é a necessidade de um grande esforço de capacitação da comunidade escolar, de sensibilização dos alunos, de chamamento à responsabilidade. Para ele, quando há um investimento em educação, as crianças e os jovens têm um potencial de transformação, inclusive de hábitos e de costumes dos pais, das famílias e das comunidades "Eu sinto que isso tem sido desprezado. Veja, se vislumbra um retorno das atividades sem um investimento de comunicação de massa, em mídias que as próprias crianças e adolescentes acessam, portanto, se desperdiça uma grande oportunidade", pontua.
Fonte: CNTE
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