Piso | Professores ameaçam retomar greve caso governo não cumpra dissídio! Leia e compartilhe...

19/05/2018
Profª Paulina Almeida, pres. do Sinte-Pi, em entrevista ao Clube Notícias / Foto: You Tube
Profª Paulina Almeida, pres. do Sinte-Pi, em entrevista ao Clube Notícias / Foto: You Tube

"Caso o governo ouse em não cumprir com o nosso dissídio coletivo, certamente nós trabalharemos o retorno da greve por tempo indeterminado", alerta a professora Paulina Almeida, pres. do Sinte-Pi

DA REDAÇÃO | Professores da Rede Estadual de Educação do Piauí ameaçam retomar greve geral caso governo Wellington Dias (PT) não cumpra acordo feito em 12 de março último sobre pagamento do piso nacional do magistério e também do reajuste para o corpo administrativo. Na data, educadores suspenderam paralisação por conta do compromisso do governo de atender em maio a pauta reivindicatória da categoria.


Justiça

Segundo a professora Paulina Almeida, em entrevista ao Clube Notícias (18), negociação foi feita através de um dissídio coletivo na justiça, onde o governo se comprometeu a pagar neste mês de maio o reajuste do piso dos professores, na ordem de 6,81%, inclusive para os aposentados, e 3,15% para os demais servidores. (Continua, após o anúncio).

Período eleitoral

Questionada sobre se os reajustes não estariam inviabilizados por conta do período eleitoral, Paulina Almeida respondeu que não. A dirigente alega que o acordo do Sinte-Pi com o governo foi feito na justiça.  E bem antes das proibições referentes ao período eleitoral. Não há, portanto, segundo a presidente, nenhum motivo para que os reajustes não sejam cumpridos.


Greve Geral

A professora Paulina Almeida informou ainda no Clube Notícias que dia 21 (segunda-feira) o Sinte-Pi fará reunião com todas as suas regionais para tratar da delicada questão. Caso os reajustes acordados não apareçam nos contracheques dos educadores, greve geral será retomada em todo o Estado do Piauí. "Caso o governo ouse em não cumprir com o nosso dissídio coletivo, certamente nós trabalharemos o retorno da greve por tempo indeterminado", alerta a professora.

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