Piso | Professores ameaçam retomar greve caso governo não cumpra dissídio! Leia e compartilhe...
"Caso o governo ouse em não cumprir com o nosso dissídio coletivo, certamente nós trabalharemos o retorno da greve por tempo indeterminado", alerta a professora Paulina Almeida, pres. do Sinte-Pi
DA REDAÇÃO | Professores da Rede Estadual de Educação do Piauí ameaçam retomar greve geral caso governo Wellington Dias (PT) não cumpra acordo feito em 12 de março último sobre pagamento do piso nacional do magistério e também do reajuste para o corpo administrativo. Na data, educadores suspenderam paralisação por conta do compromisso do governo de atender em maio a pauta reivindicatória da categoria.
Justiça
Segundo a professora Paulina Almeida, em entrevista ao Clube Notícias (18), negociação foi feita através de um dissídio coletivo na justiça, onde o governo se comprometeu a pagar neste mês de maio o reajuste do piso dos professores, na ordem de 6,81%, inclusive para os aposentados, e 3,15% para os demais servidores. (Continua, após o anúncio).
Período eleitoral
Questionada sobre se os reajustes não estariam inviabilizados por conta do período eleitoral, Paulina Almeida respondeu que não. A dirigente alega que o acordo do Sinte-Pi com o governo foi feito na justiça. E bem antes das proibições referentes ao período eleitoral. Não há, portanto, segundo a presidente, nenhum motivo para que os reajustes não sejam cumpridos.
Greve Geral
A professora Paulina Almeida informou ainda no Clube Notícias que dia 21 (segunda-feira) o Sinte-Pi fará reunião com todas as suas regionais para tratar da delicada questão. Caso os reajustes acordados não apareçam nos contracheques dos educadores, greve geral será retomada em todo o Estado do Piauí. "Caso o governo ouse em não cumprir com o nosso dissídio coletivo, certamente nós trabalharemos o retorno da greve por tempo indeterminado", alerta a professora.
Mais recentes sobre educação:
LEIA TAMBÉM:
Petrobras vai demitir 10 mil em 2021; desde que Dilma saiu, 46 mil perderam o emprego na empresa
O golpe de 2016 veio para arruinar a vida dos trabalhadores. E Bolsonaro, se não for detido, vai destroçar cada vez mais a economia do País.
Coluna do Globo ensina como se fecha agências do BB e se demite servidor sem o povo saber
O grupo Globo e os Marinhos sempre foram contra o serviço público e sobrevivem dos anúncios de grandes corporações econômicas, em particular de bancos privados.
Emocionado, servidor do BB desabafa e diz que nunca pensou que Bolsonaro fosse um charlatão
Bancário diz que votou em Bolsonaro porque Ciro Gomes não foi para o segundo turmo e que não saberá o que fazer se for mesmo demitido. "Acho que o Haddad seria melhor", conclui mais de dois anos depois das eleições de 2018.
Milhares de demissões no BB e Ford leva muito sofrimento também às famílias, diz psicóloga
Profissional afirma que em situações como essa é preciso cautela, pois o momento é de muita ansiedade. Ela diz também que a saída a curto prazo é pressionar o governo a tomar medidas que assegurem os empregos de todo mundo.