Para o presidente, em poucos dias haverá uma solução definitiva para o impasse
CAOS. A gravíssima crise na saúde da Coreia do Sul tem um nome
Governo demite jovens médicos grevistas em massa, por que estes não aceitam medida que visa formar médicos de qualquer jeito.
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Jornais mundo afora estampam manchetes sobre grave crise na saúde da Coreia do Sul. Ápice do momento é uma contundente greve de jovens médicos. Em resposta ao movimento, o "democrático" governo do país começa a castigar os grevistas. Jun Byung-wang, vice-ministro da Saúde, promete demitir 5 mil profissionais que "violaram a ordem de regresso ao trabalho".
Os que estão na mobilização não se intimidam com as ameaças e fazem piquetes nas portas dos hospitais para alcançar mais adesões. O povo sofre com o caos generalizado no setor. A Rádio França Internacional (RFI) e o site Opera Mundi, entre outros, têm dado destaque ao problema.
O inusitado da coisa é que a principal motivação dos grevistas para empreender tamanha luta é uma política do governo que visa formar mais médicos. Segundo a RFI, autoridades querem aumentar em 65% o número de admissões nas faculdades de medicina a partir de 2025. A meta seria alcançar cerca de 2.000 novos profissionais por ano.
"Esta é uma medida considerada essencial para fazer face à escassez de pessoal de saúde e ao envelhecimento da população na Coreia do Sul", enfoca a agência de notícias francesa.
Continua, após o anúncio.
Os grevistas, contudo, não têm qualquer acordo com essa intenção do governo. Alegam para tanto que o ingresso, de qualquer jeito, de mais estudantes nas faculdades de medicina resultará em queda no nível dos futuros profissionais e piora no atendimento à população. No que estão certos.
"Os defensores da reforma, por sua vez, acusam os grevistas de estarem apenas preocupados com a possibilidade de verem o seu rendimento diminuir e o seu estatuto social se deteriorar diante da concorrência." Tem sentido.
Essa gravíssima crise na saúde da Coreia do Sul tem um nome: capitalismo.
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