Censura literária nas escolas dos EUA cresceu 171% em apenas dois anos

Estudo é da PEN America, organização que monitora a liberdade de expressão na literatura; o clássico Laranja Mecânica é o romance mais perseguido

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Para quem ainda crê que os EUA é uma "democracia", onde impera a "liberdade de expressão", sugerimos que leia essa matéria até o final. Não demora nem cinco minutos.

Segundo post do site RollingStone Brasil, censura literária nas escolas dos EUA cresceu 171% em apenas dois anos. O clássico Laranja Mecânica é o romance mais perseguido.

Diz o texto, escrito pela jornalista Giulia Cardoso:

"O clássico Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, foi a obra mais censurada em escolas dos Estados Unidos durante o último ano letivo, segundo o novo relatório da PEN America, organização que monitora a liberdade de expressão na literatura. O levantamento, divulgado neste mês, identificou 23 proibições envolvendo o livro e um total de 6.870 casos de "book bans" (proibições de livros) em 87 distritos escolares de 23 estados do país."

"O estudo mostra que a censura literária nos ambientes educacionais norte-americanos cresceu 171% em comparação com o período de 2022-2023. A prática, segundo a entidade, ganhou força nos últimos anos impulsionada por movimentos conservadores e por novas leis estaduais que ampliam o controle sobre o conteúdo disponível a estudantes."

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Stephen King, o mais visado

Na caçada literária por autoridades estadunidenses a escritores, Stephen King lidera a lista dos mais perseguidos. O mestre da ficção sobrenatural e suspense teve "87 títulos banidos em diferentes regiões — o que soma 206 ocorrências ao todo", de acordo também com o post da RollingStone Brasil.

Flórida

Matéria destaca ainda que:

"A Flórida continua sendo o epicentro da censura literária: foram 2.305 casos registrados em 33 distritos escolares, seguida pelo Texas, com 1.781 proibições em sete distritos. Ambos os estados são governados por republicanos e implementaram, nos últimos anos, legislações que *restringem o ensino e a discussão de temas como raça, gênero e sexualidade."

"Em comunicado, a PEN America classificou o cenário atual como "a maior onda de censura literária da história recente dos EUA."

Leia original da matéria AQUI

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