Sem piso, educação decide entrar em greve geral! Saiba mais e compartilhe...

A tendência é que a decisão dos educadores do Piauí seja seguida por vários estados e municípios do País
DA REDAÇÃO | Os trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí decidiram ontem (31) em assembleia geral, por unanimidade, que paralisarão suas atividades por tempo indeterminado a partir de 19 de fevereiro, data prevista para o início do período letivo de 2018. Até lá, a categoria ficará em estado de greve. Os educadores decidiram também que participarão da greve geral que ocorrerá em todo o País no mesmo dia 19 de fevereiro, contra a reforma da previdência. (Continua após anúncio).
Piso nacional
Dentre os motivos que levaram a educação do Piauí a decidir por greve está o não cumprimento do piso nacional do magistério, reivindicado pelo Sinte-Pi para os professores e todos os demais trabalhadores em educação. Em 2018, o reajuste anunciado pelo MEC é de 6,81%. A tendência é que a decisão dos educadores do Piauí seja seguida por vários estados e municípios do País.
Segundo o site do Sinte-Pi, "além de [o governador Wellington Dias (PT)] não receber os trabalhadores para reunião, solicitada desde novembro/2017, para tratar do reajuste dos trabalhadores da educação, o gestor estadual ainda reduziu o salário dos servidores ao aumentar a previdência e não cumprir a lei quanto ao reajuste do desconto previdenciário, sem dar qualquer explicação ou mesmo consultar os servidores." (Continua após anúncio).
Os educadores do Piauí farão uma nova assembleia geral dia 19 de fevereiro, às 8h, no Clube do Sinte-Pi, quando a categoria irá referendar a aprovação da greve por tempo indeterminado.
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Estabelecimento de ensino demitiu injustificadamente o professor, após o mesmo voltar de licença médica. Decisão manda também reintegrar o educador e pagar salários do período em que esteve afastado injustamente.
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