"Diante da pobreza, abandono e frio extremos, talvez só a morte possa libertar."
Rita Lee abre megaexposição, lança música nova e faz declarações anti bolsonaristas
Aos 73 anos e em tratamento de um câncer no pulmão, cantora continua a esbanjar energia, irreverência e criatividade.
Publicidade
Cultura | Autora de clássicos do pop nacional — como Ovelha Negra, Jardins da Babilônia e Esse tal de roque enrow — não foi à toa que Rita Lee Jones ganhou o título de 'Rainha do Rock Brasileiro'.
Música nova
Aos 73 anos e em tratamento de um câncer no pulmão, cantora continua a esbanjar energia, irreverência e criatividade, conforme se pode notar em declarações suas — nada bolsonaristas — no O Globo neste domingo (26). E uma nova música — "change" — ela anunciou para segunda-feira (27). A letra, como sugere o título, deve falar de "mudança".
Exposição no MIS
Desde o dia 23 deste mês, uma megaexposição sobre a vida e a obra da cantora paulista está à disposição dos fãs e curiosos no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.
"Com material original selecionado pela própria artista e João Lee, seu filho e curador da exposição, a mostra traz um panorama da carreira e da vida de Rita, uma das artistas mais relevantes e plurais do Brasil, admirada ao redor do mundo", diz apresentação do trabalho no site do MIS. Continua, após o anúncio.
Declarações nada bolsonaristas da 'Rainha do Rock Nacional'
"Me enche o saco quando ouço pessoas preconceituosas reproduzindo papos de que 'a mulher é inferior ao homem', ou dizendo que ser gay é errado... O que é errado? O diferente de você é errado? Eu quero é o diferente. Quero viver num mundo colorido, com todo tipo de etnia, pele, cabelo, gente, bicho, planta e de ETs — mesmo que disfarçados — andando por aí. Eu sou do arco-íris, gosto da luz. Me enche o saco o racismo, a misoginia, a homofobia. Não tenho paciência para isso! Eu 'tô' velha! Eu queria chegar em 2021 e perceber mais respeito no mundo. E não ter que continuar falando sobre isso. Mas só se muda com educação. Respeito, educação e liberdade. As pessoas têm de ser livres para serem felizes como elas são. Está tudo muito difícil no mundo, precisamos de mais luz e de mais alegria." (O Globo, 26/07/2021).
"Change", nova música que deve falar de "mudança"
"'Change', que lanço oficialmente amanhã [segunda-feira, 27], é minha música nova em parceria com meu amor, o Rob (Roberto de Carvalho), maestro do bom gosto, chique, gostoso e talentoso. Meu parceiro musical perfeito e pai dos meus filhos. A coprodução é do Gui Boratto, que a gente convidou pois estava querendo dar uma passeada nesse universo mais dançante. E a música tem a ver com esse meu lado mutante, que tenho desde que nasci. O que a gente mais quer no mundo nesse momento? Mudar! Mudar para melhor, para mais consciência, mais luz." (O Globo, 26/07/2021).
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Twitter e Facebook, para receber atualizações sobre este tema e aproveite também para deixar uma pequena doação ao nosso site.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
PIX - Celular 86988453625 João R P Landim Nt
Mais recentes sobre cultura
Festival Rock Brasil 40 Anos deveria ao menos expor a melhor capa de vinil do gênero nos anos 1980
Zé Ramalho dedicou — sem sucesso — o lado B do disco homônimo que lançou em 1984 ao velho rock'n'roll. A capa do trabalho, contudo, diz muita coisa. O importante evento que ocorre no CCBB bem que poderia fazer algum registro.
Como "inventores da tristeza", militares não poupavam ninguém, independentemente de se determinado músico era considerado pop, brega ou chique.