Valores consolidados do Fundeb de agosto
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"Arrecadação do Governo Federal chegou a R$ 1,4 trilhão no primeiro semestre deste ano, a maior desde 1995, isto repercute na cesta do Fundeb e no índice de crescimento do piso"
João R P Landim Nt
Educação / Em e-mail ao Dever de Classe, o professor carioca Sérgio N Galvão diz que reajuste do magistério pode ficar entre 17% e 20% em 2026. Como argumento, cita o bom desempenho da economia nacional no primeiro semestre, cuja arrecadação bateu recorde histórico, algo que não deve ser diferente no segundo, de acordo com o que também afirma. "Arrecadação do Governo Federal chegou a R$ 1,4 trilhão no primeiro semestre deste ano, a maior desde 1995, isto repercute na cesta do Fundeb e no índice de crescimento do piso", argumenta. Galvão informa que é também contabilista e mais abaixo fala um pouco sobre essa sua previsão.
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1. "Economia define"
"Os reajustes do magistério dependem principalmente do desempenho da economia nacional. E todos os números apresentados pelo Governo Federal mostram arrecadação recorde de impostos no primeiro semestre, R$ 1,4 trilhão, segundo dados dos ministério da Economia, Planejamento e Banco Central. É a maior desde 1995. Isto impacta positivamente na cesta do Fundeb e no reajuste para 2026. É fato."
2. "Influência negativa da crise"
"Muitos falam, porém, que o aumento de tarifas por parte dos EUA pode levar a economia brasileira à ruína nesse segundo semestre, o que faria o piso cair. Não procede, pois o próprio Donald Trump voltou atrás em parte de suas ameaças, e o governo tenta melhorias nas negociação e outras medidas para neutralizar ainda mais os possíveis efeitos negativos da situação. Na pior das hipóteses, arrecadação permanecerá num patamar parecido com o do primeiro semestre, mesmo que um pouquinho abaixo. Reajuste do magistério não irá ao chão por isso."
3. "Entre 17% e 20% e ano eleitoral"
"Diante do quadro econômico, me arrisco a dizer que o reajuste de 2026 deve ficar entre 17% e 20%. E isto porque o reajuste deste ano (6,27%) foi baixo. E esse índice nada mais é que o crescimento do custo aluno de 2024 em relação a 2023. Como a economia em 2025 fechará em alta em comparação com 2024, crescimento do reajuste para 2026 tende a ser muito maior que o deste ano. É uma equação meio complexa, mas é assim que funciona. É importante ressaltar que em 2021 o reajuste do piso foi 0%. E o maior reajuste (33,33%) foi em 2022, ano eleitoral. Coisas só da economia e do acaso? Nem tanto. E 2026 é também ano eleitoral, por isso deixo aí essas reflexões".
João R P Landim Nt
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