Valores consolidados do Fundeb de agosto
Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Entes deverão contar com no mínimo 70% de efetivos em suas redes de ensino; quem cumprir poderá receber dinheiro extra da União
Segundo matéria de O Globo desta segunda-feira (21), redes estaduais de educação no Brasil aumentaram enormemente o número de professores não efetivos em suas contratações. Percentual de docentes nessa situação subiu de 31,1% em 2013 para 50,04% em 2024. Ou seja, de cada dez educadores, cinco são temporários. Um absurdo.
De acordo também com o O Globo:
"No ano passado [2024], o movimento Todos Pela Educação também divulgou uma nota técnica sobre o tema, com achados semelhantes. Uma das principais conclusões do documento foi que, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática, "o fato de um estudante ter um professor temporário está associado a um desempenho menor na avaliação, mesmo quando levados em conta fatores como o nível socioeconômico e a raça/cor dos estudantes". (Grifos nossos)
Para combater tamanho absurdo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) apresentou duas propostas num Fórum que contou com a presença do MEC e outras entidades ligadas ao setor educacional. Confira mais abaixo.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Proposta foi coordenada e apresentada por Eduardo Ferreira, especialista em planos de carreira para a educação e assessor jurídico da CNTE
Proposta entregue ao governo do estado foi aprovada em seminário da categoria organizado pelo Sinte-Pi
Levantamento foi feito a partir de resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) por raça e grupo socioeconômico
Documento vale em todo o Brasil e, entre outras vantagens, permite descontos em eventos culturais e até em diárias de hotéis