Cadê o Plano de Carreiras prometido nas eleições, professora Paulina?

06/08/2025

Segundo levantamentos divulgados pelo próprio Sinte-Pi, Rede Estadual do Piauí paga o pior salário do Brasil aos professores, inclusive na comparação com redes municipais do próprio estado

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Educação / Professores da Rede Estadual do Piauí têm enviado recorrentes e-mails ao Dever de Classe questionando por que a direção recém-eleita do Sinte-Pi não mostra o Plano de Carreiras que prometeram nas recentes eleições do sindicato, ocorridas em junho. "Cadê o Plano de Carreiras, professora Paulina?", é a pergunta que fazem.

"Pior salário do Brasil"

Segundo levantamentos divulgados pelo próprio Sinte-Pi, Rede Estadual piauiense paga o pior salário do Brasil aos professores, inclusive na comparação com redes municipais do próprio estado. Neste sentido, a docente Cláudia Medeiros diz que "ganho por 20 horas na prefeitura de Teresina mais do que recebo no estado do Piauí por 40 horas e essa direção do sindicato não se mostra capaz de reagir. Pelo jeito, vai continuar como está, a eleição do sindicato passou", desabafa. 

Outras redes

Essa realidade exposta pela professora Cláudia vale também em relação a outras redes de ensino do Piauí. É o caso, por exemplo, de Campo Maior, Picos, Parnaíba etc, de acordo com o que divulga a própria direção do sindicato. Quando se passa para outros estados, a comparação é igualmente vexatória. Basta ver os vizinhos Ceará e Maranhão.

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Congresso Extraordinário

Segundo o professor Maércio Maia, editor do Dever de Classe, direção do Sinte-Pi tem de chamar com urgência um Congresso Extraordinário da Categoria para discutir com a base um Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Diz ele:

"Direção do Sinte tem de discutir com a categoria um Plano de Carreira, já que ela própria fala que há disposição do governo nesse sentido. Esse plano não pode ficar só nos gabinetes do sindicato e do governo. Os professores têm de saber o que está sendo elaborado. É preciso envolver especialistas no assunto e chamar com urgência um Congresso Extraordinário da categoria para essa discussão e aprovação da proposta. Isso deve ser feito no máximo até outubro, de modo que dê para aprovar ainda neste ano para passar a valer em 2026. Basta ter boa vontade do próprio sindicato que a coisa acontece", conclui.

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