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Inimigos do povo ameaçam nova Reforma da Previdência
Editorial da Folha da Folha de S.Paulo, leia-se bancos, sugere ataques generalizados aos trabalhadores, principalmente às mulheres.
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ditorial deste sábado (27) da Folha de S.Paulo faz verdadeira apologia a uma nova Reforma da Previdência no País, com teor ainda mais danoso aos trabalhadores que a reforma de 2019, em particular às mulheres. Ideias contidas no texto são na verdade de autoria de bancos e grandes grupos econômicos, entre os quais a própria Folha, que na prática não passa de um expressivo conglomerado financeiro disfarçado de "mídia imparcial".
Articuladores
Entre os principais articuladores da nova reforma previdenciária está Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados. Parlamentar foi também um dos grandes responsáveis pelas nocivas mudanças nas aposentadorias dos trabalhadores ocorridas em 2019, primeiro ano de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Referente a isso, diz o editorial do jornalão paulista:
"É bem-vinda a informação publicada nesta Folha de que membros da cúpula da Câmara dos Deputados avaliam a necessidade de a Casa iniciar, em 2025, um debate acerca de nova reforma da Previdência."
Lula não apoia
Texto diz também, em tom de lamúria:
"Lamentavelmente, o Congresso não deverá contar nesta empreitada com o apoio do presidente Lula (PT), refratário a reformas impopulares, mas imprescindíveis. (Grifo nosso).
Como se vê, os próprios defensores da medida reconhecem que ela é impopular, isto é, nociva ao povo.
Ataques
Proposta, na prática, tem dois objetivos-alvos, segundo análise do economista Celso M Alencar, consultado pelo Dever de Classe:
- Piorar as atuais regras de tempo de serviço, contribuição e benefício dos que conseguirem se aposentar, o que atinge também os atuais servidores.
- Induzir milhões a pagarem uma aposentadoria complementar junto a bancos, para "compensar" os novos prejuízos que com certeza virão se essa nova reforma acontecer.
Mulheres
Na ideia de nova Reforma da Previdência, mulheres estão novamente no centro dos ataques. Sobre isso, de forma cínica, diz o editorial da Folha:
"No meio rural, homens e mulheres se aposentam aos 60 e 55 anos, respectivamente — ante 65 e 62 anos nas zonas urbanas. Estima-se que, do déficit primário do INSS de 2,7% do PIB em 2022, 40% se originaram na previdência rural." Tentando traduzir: Folha tenta mostrar que o déficit da previdência é culpa das mulheres do campo.
"A diferença de três anos a favor das mulheres na idade mínima de aposentadoria também é questionada por especialistas. Pois, segundo o IBGE, elas vivem cerca de sete anos a mais que os homens." Novamente, a Folha diz que as mulheres são culpadas pelo déficit previdenciário.
Uma palavra traduz os autores desse editorial e os defensores dessa nova reforma: CANALHAS!
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