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Lei Complementar contra o magistério, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em março deste ano, desconsiderou — para efeito de vários e importantes benefícios — quase dois anos de trabalho dos profissionais da educação, maio de 2020 a 31 de dezembro de 2021, fase crítica da pandemia de Covid-19. Na prática, é como se o magistério não tivesse trabalhado nesse período.
Educação | A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) quer reaver tempo de serviço confiscado dos profissionais do magistério a partir da Lei Complementar (LC 173/2020), sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no período crítico da pandemia de Covid-19. Medida desconsiderou, para efeito de vários e importantes benefícios, quase dois anos de trabalho dos profissionais da educação, maio de 2020 a 31 de dezembro de 2021. Na sanção presidencial, algumas categorias foram poupadas dos prejuízos, em particular pessoal da Segurança e Saúde. Mais abaixo, entenda melhor a questão.
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1. A medida
Por conta da liberação de recursos financeiros pela União para estados, DF e municípios durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Complementar LC 173/2020. Dentre outros pontos, medida proibiu que de maio de 2020 a 31 de dezembro de 2021 tal tempo de serviço — quase dois anos — fosse contado para efeito de concessão aos servidores civis e militares de vários e importantes direitos, como:
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Na prática, é como se os servidores públicos, em particular os profissionais da Educação, tivessem ficado sem trabalhar durante esse período acima e, por isso, não merecessem ter seus direitos respeitados.
Servidores reagiram à época, medida foi alterada e, em março deste ano, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma nova Lei Complementar (LC 191/2022). Tal LC alterou a LC anterior (173/2020). Mas o presidente, no entanto, poupou dos prejuízos apenas os servidores públicos civis e militares das áreas de saúde e da segurança pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Profissionais da educação e demais agentes do funcionalismo continuam, portanto, com o tempo de serviço confiscado.
Em conjunto com o GT Educação da Equipe de Transição do futuro governo Lula, a CNTE anuncia que promoverá ações para "aprovação dos projetos de lei no Congresso que eliminam os efeitos da LC 173 para recomposição das carreiras dos profissionais da educação, durante a pandemia (2020 e 2021)".
Ações da CNTE são positivas. Perspectivas de que tempo de serviço seja reconquistado são bastante promissoras.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Proposta foi coordenada e apresentada por Eduardo Ferreira, especialista em planos de carreira para a educação e assessor jurídico da CNTE
Proposta entregue ao governo do estado foi aprovada em seminário da categoria organizado pelo Sinte-Pi