Capitão terá mais 9.884 outras noites a cumprir encarcerado. Como se sairá? Tentará cavar um túnel até a Embaixada dos EUA? Conseguirá material de solda para queimar a porta e fugir? Tomará "drogas" para ficar "doidão" e não ver o tempo passar? A coisa ficou difícil para o "seu Jair"
Duas coisas que perturbam cada vez mais a cabeça do capitão
Bolsonaro sabe que não tem como escapar da prisão, por mais que apareça moribundo em corredor de hospital; e sabe também que são muito arriscadas qualquer uma das duas únicas opções que tem em 2026
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Por Landim Neto, editor do Dever de Classe. Atualização: 30/04/2025, às 18:59

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abe aquele velho dito popular "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come?" Jair Bolsonaro vive cada vez mais atormentado com isso, em duas questões cruciais no momento e em tempos nada fáceis que se aproximam e que terá de enfrentar. Como é um covarde, o pânico cresce e perturba de modo acelerado sua cabeça.
A primeira coisa que não tem deixado o capitão dormir e nem cagar direito, mesmo com os sedativos e lavagens intestinais no hospital, é o fato de saber que não tem como escapar da prisão. Há provas robustas de vários dos ilícitos de que é acusado.
Além disso, a elite econômica do país já decidiu que terá de tirá-lo da cena política, pois precisa de alguém mais civilizado para representá-la nas eleições do próximo ano, e Bolsonaro provou que não serve e atrapalha esse plano.
A cadeia, mesmo que seja por curto tempo, é dada como certa. Será o meio para deixar o capitão fazendo merda sozinho numa cela, o que abre espaço para esse outro direitista que a Faria Lima, Globo & cia andam atrás. Isto tem apavorado o genocida.
A outra questão que fervilha na cabeça do Bolsonaro diz respeito exatamente a que decisão ele deve tomar em 2026. Nada fácil também.
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Brasília (DF), 26/03/2025 - Ex-presidente Jair Bolsonaro durante declaração a imprensa após virar Réu no STF. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Fora do páreo como candidato, Jair Bolsonaro só terá duas opções nas eleições do próximo ano. A que menos lhe agrada é apoiar um nome que não seja um dos seus próprios filhos, únicos em quem o capitão de fato confia. Tarcísio seria o mais cotado.
O problema para o capitão é que o governador paulista é o preferido dos grupos econômicos que querem bani-lo do processo. Dá para confiar? Não, Bolsonaro jamais confiará em Tarcísio se esse desenho não mudar.
O problema é que o próprio Tarcísio não quer que mude, pois sabe que se se apresentar como um bolsonarista-raiz — os apoios da Faria Lima, Globo & Cia podem cair. O quê fazer? O capitão não sabe, por isso se apavora.
Por outro lado, o ideal na cabeça de Bolsonaro em 2026, sua opção preferida, é apoiar um dos próprios filhos, Flávio ou Eduardo. Em nossa opinião, é o que decidirá fazer. O raciocínio será simples: Tarcísio, Eduardo, Flávio ou qualquer outro, ninguém ganha do Lula (PT).
No entanto, quem perde fica como segunda maior força política do país, posto que o capitão inclusive já tem. Com o governador de São Paulo, esse posto, naturalmente, se perde. O capitão tem essa clareza, daí estar aterrorizado pelo que terá de decidir.
Iminente prisão e o que fazer em 2026 consomem a cabeça do genocida. Que se apavore cada vez mais. Merece esse sofrimento.
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