Alta do desemprego | Até a golpista Folha reconhece que saída de Dilma foi ruim para o Brasil! Saiba mais e compartilhe...

30/04/2018

DA REDAÇÃO | Em editorial (Mal-estar) publicado hoje pela Folha de S.Paulo há o reconhecimento implícito de que a derrubada da presidenta Dilma (PT) e a ascensão de Michel Temer (MDB) contribuíram para a elevação do desemprego no Brasil. E não só. Os donos da Folha — porta-vozes de primeira hora do golpe de Estado que levou uma quadrilha de entreguistas do País ao poder — reconhecem também que a qualidade dos empregos piorou depois que Dilma foi arrancada na marra da presidência. (Leia trechos mais abaixo).

Segundo dados veiculados pela própria mídia golpista, há atualmente mais de 14 milhões de pessoas sem postos de trabalho em todo o território nacional, contra cerca de 9 milhões no mês em que Dilma foi apeada do poder. Até 2014, ano em que a petista se reelegeu, o Brasil vivia situação de pleno emprego, segundo o IBGE. A partir de 2015, quando Aécio e bando decidiram sabotar o País e tirar a presidenta à força, o mal-estar do aumento do desemprego retratado pela Folha em seu editorial tomou conta do Brasil. (Após o anúncio, leia trechos do editorial da Folha).

Diz a Folha:

"Causa inquietude a situação do mercado de trabalho desde o final do ano passado [2017], conforme observada nas pesquisas mais recentes do IBGE. Os números decepcionantes acentuam as dúvidas em torno da força e da persistência da retomada do crescimento econômico."

"A atividade no início deste ano se mostra, em geral, fraca. Em abril, os índices de confiança de consumidores e empresas ou ficaram estagnados ou regrediram. Compreende-se a reticência, dados os indicadores do mundo do emprego."

"Descontados efeitos sazonais, a taxa de desocupação não cai desde setembro do ano passado. De janeiro a março, foi de 13,1%, não muito diferente dos 13,7% registrados 12 meses antes." (Continua, após o anúncio).

"A oferta de empregos permanece precária, baseada em vagas sem carteira assinada e trabalho por conta própria, na maior parte dos casos, informal e mal remunerado.

Esse reconhecimento dos donos da Folha, é um tanto tardio. Eles próprios são também responsáveis pelo mal-estar em que ora vivem milhões de brasileiros, dentre os quais inclusive muitos que, em atenção à própria família Frias — dona do jornalão — bateram panelas e saíram às ruas vestidos ridicularmente de verde e amarelo para que se instalasse o caos no País.

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