Valores consolidados do Fundeb de agosto
Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Economia | Segundo matéria publicada hoje (18) na Folha de S.Paulo, o ministro Paulo Guedes — por receio de pressão — decidiu cortar "da Reforma da Previdência trecho dedicado aos servidores públicos." Medida, também de acordo com matéria da Folha, "coloca em xeque o destino da reforma nos municípios e, especialmente, nos estados."
Diz a Folha: "Pessoas que acompanham os ajustes finais na reforma da Previdência, e que falaram na condição de anonimato, explicam que foram retirados da proposta de reforma", dentre outros pontos:
Caso Paulo Guedes permaneça com medo das pressões do funcionalismo e mantenha os referidos cortes, será muito positivo para os servidores.
Primeiro, porque não terão que pagar mensalidades extras toda vez que prefeitos e governadores desviarem dinheiro da previdência. E segundo, porque ficarão livres de pagar previdência privada, o que na prática são os fundos de pensão. Continua, após o anúncio.
Recuo de Paulo Guedes em relação aos servidores de estados e municípios é sinal claro de que, se os trabalhadores em geral se mobilizarem, reforma pode ser derrotada de conjunto no Congresso Nacional. Eles têm medo das lutas do povo.
O próprio funcionalismo deve estar muito atento em relação às mobilizações que virão, pois embora Guedes tenha recuado, servidores deverão ser enquadrados no eixo geral da reforma, que implica em idades mínimas de 62 anos para mulheres, e 65 para homens.
E cresce também a alíquota de contribuição do servidor, que passa a ser de 14% nos estados e municípios onde esse percentual ainda não é aplicado. Mas é possível avançar e manter intacta a aposentadoria do servidor.
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