Entre todos, o pior
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Pelo que escreveu o governador de SP, o problema é a punição ser "desproporcional". "Desproporcional" a quê?

Política / Tarcísio de Freitas deixou escapar em uma postagem no X (ex-Twitter) que não é assim tão contrário à pena de 27 anos, três meses e multa aplicada a Jair Bolsonaro, embora seu objetivo autodesmascarado tenha sido o de demonstrar "solidariedade" ao 'mito'. Pelo que escreveu o governador de São Paulo, o problema da pena é ser "desproporcional". Desproporcional a quê? Tire suas próprias conclusões a seguir com a postagem e breve análise textual da mesma.
"Se não se pode transigir com a impunidade, também não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas. O resultado do julgamento, infelizmente, já era conhecido. Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com PENAS DESPROPORCIONAIS. penas desproporcionais. a história ria se encarregará de desmontar as narrativas e a justiça ainda prevalecerá. Força, presidente. Seguiremos ao seu lado!" (Grifos nossos).
Ver breve análise mais abaixo.
Leia também:
Tarcísio engana muito bem o 'mito' durante quase todo sua postagem, mas se entrega antes de chegar ao final. Veja:
"não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas. O resultado do julgamento, infelizmente, já era conhecido. Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com PENAS DESPROPORCIONAIS."
Quase tudo mostra um Tarcísio de Freitas "solidário" com Bolsonaro e demais condenados, tentando passar a perna no 'mito':
No entanto, o governador se autodesmascara:
Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e COM PENAS DESPROPORCIONAIS...
O termo "PENA", no ambiente judicial, só pode ser usado em casos de crime, delito, ilícito. Etimologicamente, palavra vem do Latim 'poena', que significa "castigo", "punição", algo que deve ser imposto a criminosos. Castigos não são aplicados a inocentes. Em relação ao Grego, termo vem de "poine", "derivado de uma raiz do Sânscrito PUNYA, "puro, limpo", ligado à ideia de "purificar" ou "limpar" através do castigo", segundo o site Origem da Palavra. Em síntese: "penas" são para criminosos, sobretudo no espaço judicial de uma Suprema Corte.
Então, se "não houve crime nenhum", como diz Tarcísio na primeira parte de seu texto, não poderia haver também pena nenhuma, nem maior nem menor. Nem "proporcional" ou "desproporcional". O texto de Tarcísio, portanto, deveria ter terminado assim, caso o governador fosse mesmo sério em relação ao 'mito' e demais:
"Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma perseguição política e criminosa por parte do senhor Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Jair Messias Bolsonaro e demais injustiçados no processo SÃO INOCENTES E NÃO MERECEM PENA NENHUMA! EU BOTO A MINHA MÃO NO FOGO PELO MITO!"
Todavia, o que fez Tarcísio? Usou a expressão "PENAS DESPROPORCIONAIS". Com isso, na prática quer dizer somente que o castigo ou punição está acima do merecido, ou seja, "desproporcional" aos tamanhos dos delitos praticados. Com outras palavras, ele reconhece os crimes dos condenados, mas ressalva que as penas deveriam ser mais baixas, isto é, "proporcionais" à gravidade dos mesmos.
E o quê, para Tarcísio, seria uma "pena proporcional" no caso dos delitos de Jair Bolsonaro? Provavelmente, Tarcísio tiraria a multa e os três meses e deixaria só os 27 aninhos de cana.
Governador Tarcísio, o 'mito' é criminoso. Burro, não.
A postagem:
Se não se pode transigir com a impunidade, também não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas. O resultado do julgamento, infelizmente, já era conhecido. Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com penas…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) September 12, 2025
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