Documento está em conformidade com o disposto na Lei nº 11.738, que instituiu o Piso Nacional do Magistério, e vale para a Educação Básica Pública de todo o Brasil; prefeitos e governadores têm de cumprir
A declaração sem rumo de Camilo Santana que irritou os professores
Para o ministro, docentes não estão preocupados com salários, e sim em "serem reconhecidos"; qual o liso que é reconhecido, Camilo?
Ministro da Educação Camilo Santana. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.
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Piso do Magistério / Era só o que faltava! Os professores brasileiros da educação básica, do setor público ou privado, na média ganham salários ruins, na comparação com países de economias até menores que a nossa. E também com outros profissionais de mesma formação no Brasil. Ainda assim, o ministro Camilo Santana saiu-se com essa pérola de mau gosto, segundo matéria da Folha de S.Paulo deste sábado (27), algo que irritou bastante os docentes em todo o Brasil:
"A primeira reclamação que o professor faz não é sobre salário, mas, sim, falta de reconhecimento," disse o ministro durante um almoço promovido pela Esfera Brasil [grandes empresários] nesta sexta (26), em São Paulo."
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Pesquisas fictícias
De acordo também com a matéria da Folha: "Santana fez a declaração mencionando pesquisas realizadas com a categoria, mas não as especificou." (Essas "pesquisas" são fictícias. Só existem na cabeça do ministro).
Mais fala do ministro na matéria:
"Hoje é uma ocupação vista como de segundo escalão. E, para mim [Camilo Santana], talvez seja a profissão mais importante da nação, porque todos nós passamos por um professor. Queremos criar um movimento de reconhecimento." (Grifos nossos).
O "reconhecimento" do ministro para a "profissão mais importante da nação"
Segue a Folha:
"O chefe do MEC citou medidas em andamento para fortalecer a carreira, como o "Enem dos Professores", exame nacional que avalia a qualidade dos recém-formados em licenciatura, a criação de uma carteira nacional da categoria, e a manutenção do piso do magistério, que prevê salário a partir de R$ 4.867."
1% de "valorização"
Diz ainda a matéria:
"Para 2025, Santana garantiu aumento de 6,27%. As projeções para 2026 giram em torno de 1%." Sério?
Quer derrotar Lula
Que coisa sem rumo! Camilo Santana parece que trabalha para ajudar Lula (PT) a perder as eleições do próximo ano. Cuidado com o que fala, ministro!
Reconhecimento é salário digno
O reconhecimento que os professores querem é salário digno! "Enem de professores" e "carteirinha nacional" não enchem barriga de ninguém!
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Mais piso do magistério
Portaria assinada pelo ministro Camilo Santana entra em vigor na data de sua publicação [31/01], com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2025; prefeitos e governadores que não cumprirem podem ser denunciados por improbidade administrativa
Prefeitos e governadores são obrigados a atualizar o piso em 6,27% neste mês de janeiro, e valor nominal para 40 horas passa no mínimo para R$ 4.867,77; é fake news matéria da CNM sobre o reajuste dos professores
Índice de 6.27% e valor nominal de R$ 4.867,77 estão definidos desde o final de dezembro de 2024, para cumprimento já neste mês de janeiro. Prefeitos e governadores, contudo, calam à espera de portaria do MEC não obrigatória, mas que virou tradição. Ministro Camilo Santana já deveria ter publicado e foi questionado novamente pelo Dever de Classe
O que se vê é o completo desrespeito por parte de governadores e prefeitos ao objetivo-alvo da lei do piso e, com isso, a tal sonhada valorização docente fica a cada dia mais distante
Portaria do Ministério da Educação apressa o cumprimento logo em janeiro. O Dever de Classe questionou o ministro Camilo Santana sobre a demora do anúncio, assessoria respondeu
MEC, apenas para atendar protocolo que se tornou tradição, deverá editar Portaria em breve para ratificar o que estabelece a lei nº 11.738/2008
Reajuste de 6,27% e valor mínimo de R$ 4.867,77 estão assegurados na lei federal 11.738/2008; prefeitos e governadores são obrigados a cumprir
Na Nota Pública onde divulgou o índice de atualização (6,27%) e o novo valor do piso nacional — R$ 4.867,77 —, a principal entidade representativa dos profissionais da educação expôs também ações que podem ser feitas contra gestores caloteiros









