O número de mortos ainda não distinguiu líderes de meros faccionados que trabalhavam para a Organização Criminosa e de pessoas comuns não envolvidas com atividades criminosas.
Ainda não há números revelados sobre bens apreendidos, contas bancárias bloqueadas...
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Não há informação a respeito do domínio territorial da Organização Criminosa, depois da Operação.
Os territórios foram retomados e a ordem legal estabelecida? O que o Governo pôs no lugar (está pondo e vai pôr) para substituir a estrutura da Organização que transforma a população refém?
Enfim, qual era o plano?
Se o plano era apenas matar os faccionados dali, possivelmente, os territórios serão ocupados por outra organização criminosa (concorrente) ou reocupados pela mesma organização, mediante a substituição dos mortos por seus integrantes sobreviventes, seja dali ou de outros tantos territórios dominados.
Do que vimos até aqui, fora o horror da chacina, talvez devamos destacar aquela declaração do Governador: "o Rio está sozinho!".
Péssimo isso, não!? Um governo sozinho enfrentando um problema que extrapola os limites de seu Estado e de seu País. Entretanto, pior seria se, além do governo do Rio, o Governo da União participasse do absurdo.
Espera-se, doravante, a junção de forças pela desarticulação das organizações criminosas, com os propósitos da vida.
Chega de morte!