Mais de 200 economistas propõem a Bolsonaro fim da estabilidade dos servidores públicos! Leia e compartilhe...

Quebrar a estabilidade dos servidores públicos é uma das principais bandeiras de Paulo Guedes e general Mourão. Querem introduzir no Estado a lógica do mercado, da iniciativa privada
Economia | Um grupo intitulado "Economistas do Brasil" entregou um documento com quase 100 páginas ao presidente eleito Jair Bolsonaro onde propõe o fim da estabilidade dos servidores públicos de todo o País. Dentre os mais de 200 integrantes está Paulo Coutinho, membro da equipe de trabalho do capitão reformado do Exército.
"Uma vez que nem todo cargo público tem as mesmas atribuições, nem todos os cargos públicos deveriam ser estáveis em mesmo grau. Dessa forma, propõe-se introduzir mecanismos que eliminem parcialmente a estabilidade de certos cargos públicos, podendo inclusive estipular a rotatividade de servidores a cada ciclo de avaliação", diz carta do grupo.
"Vale ressaltar que todo e qualquer servidor público deverá ser exonerado do cargo se não cumprir padrões mínimos de responsabilidade e produtividade", diz também o documento, publicado dia 12 deste mês no WhatsApp. Continua, após o anúncio.
Em sua carta, os mais de 200 economistas defendem ainda que o fim da estabilidade poderia vir tanto por conta do desempenho medido objetivamente, como por piora no ciclo econômico.
Ou seja, basta um governo alegar crise financeira que será possível mandar servidores concursados e estáveis para o olho da rua. Quebrar a estabilidade do funcionalismo é uma das principais bandeiras do futuro ministro Paulo Guedes e do general Mourão, vice de Bolsonaro. Querem introduzir no Estado a lógica do mercado, da iniciativa privada.
Com informações de: Época Negócios
Mais recentes sobre economia:
Leia também:
>> O Ministério Público italiano é favorável à extradição e negou que a deputada seja perseguida política
>> Luiz Eduardo Ramos foi muito poderoso no governo do capitão e chegou a ocupar três altos postos, entre os quais o de Ministro-Chefe da Casa Civil
>> Acusações contra o "ex-juiz ladrão" envolvem Banestado e montante de 30 bilhões de dólares
>> Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Ramagem mantêm salários, cota parlamentar e gastos com assessores, num total de R$ 460 mil mensais



