A indústria da ignorância
>> Dirigido por Pascal Vasselin e Franck Cuveillier, o filme revela como um lobby de grandes empresas e instituições privadas financia a desinformação científica
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Em maio de 2025 estreou no canal curta On, o documentário A indústria da ignorância. Dirigido por Pascal Vasselin e Franck Cuveillier, o filme revela como um lobby de grandes empresas e instituições privadas financia a desinformação científica. O objetivo, como explicitado no título é investigar como foi criada uma verdadeira indústria da ignorância, uma grande rede de ataques à ciência, a formação de lobby de grandes empresas revelando suas estratégias, os métodos utilizados de descrédito, financiando a desinformação.
Uma dessas instituições é a Heartland Institute (Chicago, Estados Unidos): "um think tank americano conservador e libertário de políticas públicas, conhecido por sua rejeição ao consenso científico sobre as mudanças climáticas e aos impactos negativos do tabagismo na saúde". Ao longo do tempo, procuraram (e ainda continuam) desacreditar a ciência produzindo artigos, conferências, livros, atuando nas redes sociais, especialmente em questões climáticas, (espalhando conteúdos contrários às mudanças climáticas) e negando o impacto da ação humana.
Estudos sem cumprir critérios científicos, adulteração de dados e a negação do consenso científico têm sido a base para a proliferação de fake news, desinformação e construção de uma indústria da ignorância.
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Como mudar crenças com argumentos racionais? Especialmente em um momento caracterizado pela desinformação e teorias conspiratórias insanas que envenenam a sociedade? Como entender uma parcela dela que participa na disseminação da ignorância deliberada? É uma pergunta importante que o documentário discute ao analisar o universo da indústria da ignorância, em um momento marcada pela superabundância de informações e, paradoxalmente, pela difusão e proliferação de desinformação (conteúdo falso ou enganoso com a intenção premeditada de enganar)
Além de imagens de arquivos, gráficos, conta com a participação de especialistas como, o francês Yves Gingras, sociólogo da ciência, professores das Universidades de Bristol, Boston, Missouri e Califórnia nos Estados Unidos respectivamente Stephan Lewandowsky (psicologia), Carlos Sonnenchein e Ana Soto (biologia), Frederick Von Saal, (professor emérito de biologia) e Startor Glantz (cardiologista) e Linsey McGoey, socióloga da ciência, professora do Departamento de Sociologia da Universidade de Essex (Reino Unido), Fani Hatjin, apicotologista, Stéphan Foucart, jornalista do Le Monde e Naomi Oreskes, historiadora da ciência (professora de História da Ciência da Universidade de Havard, autora, entre outros livros de Merchants of Doubt: How a Handful of Scientists Obscured the Truth on Issues from Tobacco Smoke to Global Warming.(Mercadores da dúvida: como um punhado de cientistas obscureceu a verdade sobre questões que vão da fumaça do tabaco ao aquecimento global), Bloomsbury Press, 2010, escrito com Erik M. Conway e, também escrito com ele El grand mito: Cómo las empresas nos enseñaron a aborrecer el Gobierno y amar el libre mercado (Editorial Capitão Swing, 2024). Trata-se de uma análise sobre como as grandes corporações de lobbies manipularam – e continuam manipulando – os discursos públicos, os meios de comunicação "e até as universidades".
E uma de suas principais estratégias dessas empresas, é semear a dúvida em relação à ciência (pesticidas, plásticos, crise climática, vacinas etc). Na impossibilidade negar evidências, resultado de pesquisas, muitas que duraram anos e feitas por cientistas sem conflitos de interesses, criaram estratégias de confundir. Como afirma Yves Gingras: "A palavra dúvida é fundamental para a ciência. Mas há dois tipos de ciência: a estabelecida, na qual não questionamos mais se a Terra é redonda, e a outra, da ciência em andamento, do que estamos estudando, na qual criamos hipóteses. Então, essa estratégia de duvidar é colocar a ciência estável, aceita e estabelecida, como algo ainda sujeito a dúvidas".
A dúvida é fundamental para a ciência, mas há uma diferença entre questionar o que ainda está em estudo e distorcer o conhecimento estabelecido. Para Naomi Oreskes, a utilização da ciência contra si mesma, de forma planejada, intencional, é um divisor de águas, um ponto de ruptura no entendimento público dos fatos científicos. Para ela "O uso explícito da ciência contra a ciência representa uma espécie de divisor de águas. Financiar sistematicamente pesquisas científicas para minar a ciência, combatendo fogo com fogo é um divisor de águas".
Para investigar as raízes desses ataques, o documentário se refere inicialmente as abelhas, com vídeos e entrevistas com especialistas (apicotologistas) sobre o desaparecimento de milhões de abelhas, em particular no norte da Grécia, mas extensiva a outros países. O que explica seu desaparecimento? Depois de muitas pesquisas, que não se tratou de mera opinião, foi constatado que era o uso de pesticidas.
No início dos anos 2000, pesquisas mostrava o efeito tóxico de doses muitos baixas de neonicotinoides nas abelhas e apesar disso, por mais de 20 anos, não houve unanimidade nem consenso sobre a ligação entre esses pesticidas e o desaparecimento das abelhas. E através de grande campanha de marketing, "uma enxurrada de matérias e pesquisas difundindo a ideia de que estudos sobre a extinção das abelhas eram inconclusivos".
E no caso das abelhas - vítimas de uma carnificina – um marketing eficaz, a propaganda enganosa, retardou as providências por parte dos governos e assim se tornou "um exemplo clássico, um ponto de partida para nossa exploração da indústria da ignorância".
Por que tanta demora? Segundo o jornalista do Le Monde, Stéphane Foucart, "Quando o problema das abelhas apareceu houve 4 a 5 vezes mais pesquisas sobre as causas não ligadas a pesticidas, patógenos naturais e vírus diferentes, mas também práticas ruins de apicultura, mudanças climáticas, perda de habitat, iluminação noturna, a vespa asiática e outras espécies invasores, o besouro das colmeias, ou seja, várias causas alternativas foram pesquisas com mais intensidade do que os pesticidas. Assim, logo que os pesticidas viraram suspeitos, o número de estudos públicos ou privados focando outras possibilidades dispararam".
Além de documentar as estratégias de grandes corporações, o documentário também aborda como a internet se tornou um terreno fértil para espalhar desinformação. O professor Stephan Lewandowsky, destaca que quando o consenso científico entra em conflito com certas crenças, surgem teorias conspiratórias que reforçam a indústria da ignorância.
Para Yves Gingras "A palavra dúvida é fundamental para a ciência. Mas há dois tipos de ciência: a estabelecida, na qual não questionamos mais se a Terra é redonda, e a outra, da ciência em andamento, do que estamos estudando, na qual criamos hipóteses. Então, essa estratégia de duvidar é colocar a ciência estável, aceita e estabelecida, como algo ainda sujeito a dúvidas". Trata-se, portanto, de uma estratégia.
Outro tema relevante destacado no documentário é sobre a indústria do tabaco e suas estratégias para confrontar os resultados de pesquisas No inicio dos anos 1950 já havia a constatação de pesquisadores, relacionando o cigarro ao câncer de pulmão, e depois essa descoberta, uma guerra começou muitos questionando essa relação, financiados pela indústria do tabaco.
E em função disso, os donos das principais empresas de cigarro se reuniram em New York e cuja reunião, segundo o documentário "entraria nos anais da ignorância", confrontados com o progresso cientifico. Acuada, a indústria do tabaco passou a financiar pesquisas para gerar controvérsias e encobrir o problemas, lançando uma ampla campanha midiática, com declarações públicas, comprometendo-se a "auxiliar e assistir pesquisas em todas as fases do uso de tabaco", e até criando um Comitê de Pesquisas da Indústria de Tabaco.
Essa estratégia, Naomi Oreskes chamou de um divisor de águas, no qual ficou explícito o uso da ciência contra a ciência, no qual a indústria do tabaco passou a financiar sistematicamente pesquisas, usando os métodos da ciência, para minar a ciência... Como ela diz: "combatendo fogo com fogo ". Segundo ele, "vivemos em um mundo em que muitas pessoas lutam contra a informação e as evidências científicas e até desacreditam a noção de que a ciência poderia fornecer a verdade sobre o mundo natural".
Foi uma estratégia vencedora por muitos anos. Mentiras construídas por décadas. No caso do tabaco, são mais de 70 anos e ainda continua: "Estamos falando de décadas de desinformação e atraso e enquanto isso, as empresas continuam ganhando rio de dinheiro".
As pesquisas, conhecidas como projetos especiais, construiu com um arsenal para desviar a atenção da ciência. Por exemplo, pesquisar sobre câncer de pulmão em não fumantes, fazer conexões com moradias, condições de trabalho e hábitos pessoas, usando experimentos com animais para ver se toxinas ou vírus poderiam causar câncer de pulmão etc, (entre as pesquisas, uma que estudou se gema de ovo e suco de tomate pode levar a formação tumores, qual o vínculo entre câncer de pulmão e calvície ou mês de nascimento, enfim não relacionar câncer de pulmão ao cigarro, estratégia que foi chamada de pesquisas de distração.
A ideia central era mostrar que era impossível definir a causa exata, espalhar a ignorância, encobrindo o problema com uma infinidade de dados. Ao semear confusão, torna-se quase impossível provar a culpa do suspeito (no caso, o cigarro). E esse era o objetivo.
E em 1994, uma caixa de documentos de um simples funcionário de uma empresa do tabaco (identificado apenas como "Mr.Butts"), com mais de 4 mil páginas, foi encaminhada a Universidade de São Francisco (Califórnia) mais especificamente para o professor Stanton Glatz, que analisou os documentos e depois, tornou público, causando uma enorme repercussão. Eram documentos internos dos níveis mais altos de uma empresa da indústria do tabaco, a Brown & Williamson, que contou com a participação de cientistas, advogados e gerentes da empresa, "falando de forma escancarada que sabiam sobre os perigos de fumar".
Esses documentos expuseram com detalhes e uma enorme manipulação da ciência: as táticas usadas, os pesquisadores recrutados e as quantias de dinheiro envolvidas, fornecendo um amplo relato dessas atividades ao longo de mais de trinta anos.
E diante das provas, a Brown & Williamson – e outras empresas - foram obrigadas a tornarem públicos seus arquivos secretos. Entre os documentos, um memorando interno de 1969, que resume o que a indústria do tabaco decidiu produzir: a dúvida. Diz explicitamente: "A duvida é nosso melhor produto o melhor meio de competir com os fatos que existem na cabeça do público em geral. E também um meio de estabelecer uma controvérsia".
Para Naomi Oreskes, a chave dessa tática é criar dúvida sobre a ciência. "Uma forma perfeita. É eficaz, mas perniciosa, porque a dúvida faz parte da ciência, mas no sentido não de negar, mas investigar o que não se sabe". Para Yves Gingres, a palavra dúvida é fundamental para a ciência: "Dizemos que a ciência é dúvida. Mas há dois tipos de ciências: há a ciência estabelecida, na qual não questionamos mais" (exemplo, se a terra é redonda) e a ciência em andamento, que está estudando, em que são criadas hipóteses. No caso da indústria da ignorância, o que se pretende é justamente colocar a ciência estável, aceita e estabelecida, como algo sujeito a dúvidas.
O uso do método científico contra a própria ciência, a enganação proposital, inspirou um novo campo de estudos: a agnotologia - que significa o estudo da ignorância. Terminologia criada em 1992, pelo historiador de ciência Robert N. Proctor, professor da Universidade de Stanford.
Para Linsey McGoey, socióloga da ciência, que tem estudado a ignorância científica, em particular o que chama de ignorância estratégica (como no livro The Unknowers: How estrategie ignorance rules the world (Os desconhecidos: Como a ignorância estratégica governa o mundo) (Editora Zed Books, 2019), afirma que "No inicio as pessoas riam de nós porque achavam que não era acadêmico, estudar a ausência de conhecimento, estudar a ignorância, mas acho quem estão rindo menos agora e ficando mais preocupados, porque a dominância desse problema é perceptível".
Uma contribuição recente nesse sentido para uma compreensão mais ampla do tema é o livro Ignorância, uma história global, do professor emérito de História Cultural na Universidade de Cambridge, Peter Burke (Editora Vestígio, 2023).
Para Yves Gingres, se trata de um novo entendimento da ignorância: "Até agora, a ignorância significa não sabemos e que graças às pesquisas, saberemos um dia. Hoje, percebemos que se pode produzir ignorância de forma ativa. Desvendar tudo isso não é uma tarefa simples. Por isso o estudo da ignorância, ou agnotogia precisa progredir metodicamente".
Como destaca Stephan Lewandovsky, trata-se de um fértil (e necessário) campo de pesquisa, com contribuições da psicologia, sociologia, história, ciência política, ciência cognitiva e da computação de dados, que são parte de um conjunto de disciplinas envolvidas, que podem ajudar a entender "como a ignorância está sendo fabricada e como podemos nos proteger contra isso".
A produção estratégica da ignorância continua sendo aperfeiçoada e para combater, é necessário usar a própria ciência, sem dar guarita à obscuridade, a irracionalidade, mentiras e falsidades em nome de uma suposta imparcialidade.
Outro exemplo no documentário é sobre a indústria do plástico, que pesquisadores e professores de biologia da Universidade de Boston, Carlos Sonnenchein e Ana Soto constataram, ao estudarem a proliferação de células cancerígenas em um laboratório e descobriram que a fonte eram os tubos da centrífuga, feitos de um material que deveria ser inerte, mas não era. O plástico usado continha uma substância que age como hormônio estrogênico, substância achada em brinquedos, garrafas, recipientes de alimentos e assim os efeitos nocivos de Bisferol A (Conforme documento da Anvisa, é uma substância utilizada, principalmente, na produção de policarbonato e em vernizes epoxi. O policarbonato é um polímero que apresenta alta transparência e resistências térmica e mecânica, utilizado na fabricação de mamadeiras e copos, em garrafões (20 litros) de água mineral, além de outras embalagens e utensílios e revestimentos de embalagens metálicas de alimentos). Leia AQUI.
E no documentário, afirma-se que 93% dos estudos publicados verificaram os efeitos nocivos mesmo com doses muito baixas e ao se tornarem públicos, eles passaram a financiar estudos que chegaram a outros resultados, como o desenvolvido em laboratório um tipo diferenciado de rato, imune ao tal composto químico, especialmente para que os resultados dessem negativos e assim afirmarem que não havia efeitos danosos (cientistas financiados por eles), ou seja, com o objetivo de provar a inocência do Bisferol A.
Nesse caso, para um não especialista, fica difícil argumentar. Há se escudar em quem fez pesquisas sem conflitos de interesse e baseado em critérios e métodos científicos.
Em sua pesquisa com diversas pessoas para entender o que sabem ou pensam sobre a ciência, ele afirma: "Quando perguntamos por que há um consenso científico, eles recorrem a conspirações sempre que o consenso for conflitante com sua visão de mundo. Quando fazem isso, podem se apegar às suas crenças e descartar o consenso científico". E que os psicológicos já identificaram os mecanismos cognitivos individuais através dos quais sem percebermos construímos nossas crenças e limitados nosso conhecimento, transformando nossos cérebros em uma pequena fábrica de ignorância.
Na pesquisa constatou haver uma correlação entre opiniões sobre questões científicas e o interesse em teorias da conspiração. Sempre que confrontados com sua visão de mundo, sobre vacinas, mudanças climáticas etc., ele afirmar que quanto mais conservador forem as pessoas, mas eles pensam que os cientistas conspiram para chegar a um consenso (vimos no Brasil isso ocorrer em relação as vacinas sobre a covid-19, tratamento precoce, remédios ineficazes como cloroquina e ivermectina, difundidas principalmente por seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro e até com imbecilidades, como a presença de um chip em vacinas foram difundidas (e considerada como fato por ignorantes), ou seja, teorias da conspiração insanas que colocou em risco à saúde pública (milhares não se vacinaram e muitos ainda continuam como esse discurso), afora vigaristas que promoviam "curas" milagrosas, como um que usou a internet para indicar água tônica Schweppes e quinino ou um denominado apóstolo que vendia "feijões milagrosos" com supostos poderes de curar a covid-19.
E até uso de grafeno em vacinas. Foram tantas mentiras que a Anvisa , em 2024, portanto já no governo Lula, teve de vir a pública para esclarecer que "nenhuma vacina contra a Covid-19, bem como qualquer outro imunizante ofertado à população brasileira, possui grafeno, imãs ou materiais desconhecidos em sua composição. E ao contrário do que alegam alguns conteúdos inverídicos em circulação, as bulas dos imunizantes autorizados pela Agência não citam a presença do minério em sua composição. Leia AQUI.
Semear dúvidas, como campanha de negação da ciência climática. Existe um consenso científico de que o planeta está aquecendo devido às atividades humanas. No entanto, uma poderosa e bem financiada rede think tanks, tem trabalhado sistematicamente para semear a dúvida, usando um instrumento fundamental para a difusão desse ideário: a internet, que se tornou uma espécie de fórum ideal para distorcer dados, pesquisas e espalhar descrença e desinformação, dirigida à opinião pública, em especial através das redes sociais. Trata-se de amplificadores da Ignorância.
Daí o destaque do documentário para a participação de especialistas de saírem das universidades, de seus laboratórios e falarem e esclareceram o público, com dados consistentes, desmascarando charlatões, e é justamente esse importante trabalho que os especialistas entrevistados no documentário e outros defensores da ciência, estão fazendo.
*Homero de Oliveira Costa é professor titular de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e autor, entre outros, dos livros A insurreição comunista de 1935 (Ensaio/SP e Editora da UFRN), Dilemas da representação política no Brasil (UFPB), Democracia e representação política no Brasil (Sulinas, RS), Crise dos partidos políticos (Appris,PR), e o Triunfo da pequena política (CRV,PR).
Todos os artigos do prof Homero Costa AQUI
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