Eleições SINTE-PI: uma briga por 3,4 milhões de dólares; VOTE NULO
As três chapas — ao fim e ao cabo — na prática é tudo a mesma coisa.
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Por Landim Neto, Maércio Maia e Vanderleia Pereira da Silva
Nesta terça-feira (17) ocorrerão as eleições para o Sinte-Pi, mandato de quatro anos. Três chapas concorrem e, a nosso ver,
nenhuma representa os interesses coletivos dos trabalhadores em educação. Diante desse quadro, o Dever de Classe recomenda o VOTO NULO. E pondera:
- Embora os que encabeçam os três grupos prometam em suas "propostas" mundos e fundos para a categoria, no fundo só representam mesmo uma briga pelo controle político de aproximadamente R$ 19,5 milhões por ano dos filiados, o que na cotação do dólar desta segunda-feira (16) corresponde a 3,4 milhões da moeda norte-americana. Esse é o objetivo-alvo da disputa entre os cabeças das três chapas. Claro que nunca vão admitir para o resto dos próprios grupos ou para a base em geral. Ponto.
- A chapa 1, encabeçada — terceira vez — pela professora Paulina Almeida é a repetição de um filme já bastante queimado. Basta ver o papel horroroso que cumpriu na última greve e a situação salarial da categoria. Sem maiores comentários.
- A chapa 2, encabeçada pelo professor João Correia — é a chapa 1 que tenta parecer diferente. Consegue? A nosso ver, não.
- A chapa 3, encabeçada por Sinésio Soares — seria a "grande esperança" da categoria... Contudo, também não passa de um meme sindical de mau gosto. Após se apresentar como o suprassumo da "independência de classe", e pregar — de forma ridícula — que não teria "nada a ver com os políticos", foi descoberto que a vice (professora Adnaid Rufino-PDT) é da base do governador Rafael Fonteles (PT) em Picos e que, além disso, o vereador de Teresina João Pereira (PT) também está no apoio. Na prática, é o Karnak e Seduc no comando. Ah! E das três, é a que tem mais bolsonaristas. Que decepção! Lênin deve estar se revirando em seu mausoléo lá na Praça Vermelha.

Por isso, VOTE NULO! Não alimente projetos personalistas, burocráticos e hipócritas. E exija depois de quem vencer:
- Plano de Cargos e Salários construído com intenso debate com a base e não apenas com a cúpula da direção e o governo.
- Concurso público urgente — para repor todas as vagas ociosas de professores e pessoal administrativo.
- Todas as pendências judiciais engavetadas na Justiça e na sala jurídica do próprio sindicato.
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