Superávit foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Mesmo com tarifaço, balança comercial tem saldo positivo de US$ 6,1 bi em agosto
Superávit foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

Ministro da Economia Fernando Haddad e presidente Lula. Foto: José Cruz/Agência Brasil.
- Colabore! Pix: apoie@deverdeclasse.org / Mais opções
Economia / A balança comercial brasileira fechou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo balanço divulgado hoje (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mês passado, as exportações somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram US$ 23,728 bilhões. Com isso, a corrente de comércio de ficou em US$ 53,589 bilhões no mês passado.
No ano, as exportações totalizam US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,812 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões. Segundo o ministério, na comparação com o mês de agosto de 2024, as exportações apresentaram um crescimento de 3,9%. No mesmo mês do ano passado, o país exportou o total de US$ 28,74 bilhões.
Siga e receba atualizações
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento da agropecuária de US$ 0,51 bilhões ( 8,3%) ; de US$ 0,74 bilhões na Indústria extrativa ( 11,3%) e queda de US$ -0,14 bilhões em produtos da Indústria de transformação (-0,9%).
Já em relação às importações houve queda de 2% na comparação entre o mês de agosto do ano passado, quando o volume ficou em US$ 24,22 bilhões. O desempenho da agropecuária foi praticamente nulo, ficando em 0,4%. A indústria extrativa apresentou crescimento de US$ 0,37 bilhões (26,5%) e queda de US$ -0,85 bilhões (-3,8%) em produtos da Indústria de transformação.
Segundo o MDIC, as exportações, no mês de agosto, apresentaram crescimento expressivo de 11% para o Reino Unido, de 43,82% para o México; de 40,37% para a Argentina; de 31% para a China e de 58% para a Índia.
As maiores quedas registradas foram de 43,8% para a Bélgica; de 31,3% para a Espanha; de 30,44% para a Coreia do Sul e de 17,1% para Singapura.
Em relação aos Estados Unidos, o mês registrou uma queda de 18,5% no volume de exportações. Os dados chamam atenção para o minério de ferro que apresentou uma queda de 100%, com nenhuma exportação para os Estados Unidos.
A maior queda foi nas vendas de aeronaves e partes de aeronaves, que tiveram uma redução de 84,9%. Em seguida o açúcar com queda de 88,4% e motores e máquinas não elétricos que tiveram redução de 60,9%.
Já a carne bovina fresca teve queda de 46,2%; máquinas de energia elétrica com redução de 45,6%; celulose teve redução de 22,7%, produtos semiacabados de ferro e aço, com queda percentual de queda 23,4%; óleos combustíveis com queda de 37%; e madeira que registrou queda nas exportações de 39,9%.
De acordo com o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda ocorreu em razão da antecipação nas vendas, em julho, antes do início do tarifaço aplicado pelo governo de Donald Trump.
"Atribuo isso muito à antecipação que ocorreu em julho, quando houve uma carta no dia 9 de julho afirmando que as tarifas iam aumentar em 50% para o Brasil e isso gerou incerteza entre os exportadores e tivemos crescimento das exportações para os Estados Unidos de 7%", explicou.
Fonte: Agência Brasil
Compartilhe e não esqueça de deixar uma contribuição ao site!
Pix: apoie@deverdeclasse.org / Mais opções
Mais sobre economia
Presidente da Câmara Hugo Motta anunciou que será definida a data para análise em Plenário da versão elaborada pelo relator, deputado Arthur Lira
Hugo Motta, contudo, diz que medida deve ser levada ao plenário da Câmara nos próximos dias, já que é uma matéria de interesse popular
'Zero três' diz que seu pai tem de ser liberado de todas as denúncias e que trabalha por mais sofrimento ao país
Extremista argentino mantém política ultraliberal contra os trabalhadores e maioria do povo para favorecer o grande capital
Além do PL que isenta quem ganha até R$ 5 mil, há outros para isentar em 100% professores de todo o Brasil; tudo parado por causa de anistia descabida a Bolsonaro e impeachment sem rumo de ministro do STF
CAE aprovou benefício para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036); faixa até R$ 5 mil segue em análise na Câmara, mas a prioridade da maioria dos deputados é outra
São cerca de 134 milhões de trabalhadores; dinheiro será creditado pela CEF até 31 de agosto
Indústria armamentista descarta Bolsonaros e decide procurar Geraldo Alckimin para tentar se socorrer
Nova Reforma Administrativa é só prejuízo para os servidores da União, estados, DF e municípios