>> Há várias interpretações sobre o caso, entre as quais a de que o relator não deu qualquer ganho para a categoria
Fundeb: Câmara deve votar hoje PL que afeta diretamente os salários dos professores
COMPARTILHE!
Publicidade
Parecer do relator era para ter sido discutido ontem, mas parlamentares acabaram reagendando para esta quinta-feira. Educação pública e seus profissionais estão num sério impasse.

Educação | O Projeto de Lei 4.372/2020 — que regulamenta o novo Fundeb — está marcado para votação hoje (10) no Plenário da Câmara dos Deputados. Proposta era para ter sido discutida ontem (9), mas foi reagendada para esta quinta-feira.
Tal PL afeta diretamente os profissionais do magistério da Educação Básica pública de estados e municípios, sobretudo quanto ao pagamento dos salários dos mesmos. Um sério impasse sobre isso está criado, conforme veremos após o anúncio.
Entenda
Segundo matéria no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE):
"O Fundeb permanente precisa ser regulamentado antes do recesso parlamentar, para que em 2021 a medida possa entrar em vigor e garanta o aumento gradual dos recursos da União para o Fundeb, que passará dos 10% atual para 23% até 2026, de forma progressiva, e 70% dos recursos para o pagamento do piso salarial para todos os profissionais da educação." Continua, após o anúncio.
Diz mais a CNTE:
"Caso isso não aconteça, a Emenda Constitucional (EC) nº 108 garante que a aplicação do Fundeb não tenha prejuízos até junho, porém os recursos repassados sofrerão impactos negativos para a educação porque o repasse será só dos atuais 10%.
O impasse
Mas há um novo problema em relação a isso tudo. O professor Heleno Araújo — presidente da CNTE — diz que o Relator desse PL na Câmara, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), elaborou um Parecer desastroso para o futuro da educação pública e de seus profissionais, pois permite que o dinheiro do Fundo seja canalizado para escolas privadas e até para pagar quem não é da Educação.
Assim, se o PL não for aprovado antes do recesso parlamentar, o Fundeb estará garantido só até junho de 2021, e sem o aumento dos recursos já aprovado na Câmara e Senado e referido acima. Continua, após o anúncio.
No entanto, o dirigente da CNTE esclarece também que se o PL for aprovado com base no Parecer do deputado Rigoni, os prejuízos serão ainda maiores.
O que a CNTE defende é que o PL que regulamenta o novo Fundeb tenha como base a proposta apresentada pela deputada Professora Dorinha e já aprovada na Câmara e Senado.
Curta abaixo nossa página no Facebook para receber atualizações sobre o desfecho desta votação na Câmara.
COMPARTILHE!
Faça uma pequena doação de um valor qualquer para que possamos continuar a manter este site aberto. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Doar com PagSeguro
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Mais recentes...
>> Por ser terminativo nas Comissões, caso não haja recurso para deliberação final em plenário, o projeto seguirá direto para o Senado Federal
Democracia e autoritarismo no Brasil
>> Ao analisar a permanência do autoritarismo na sociedade brasileira, Florestan Fernandes mostra os limites da democracia no Brasil, afirmando que ela não pode se desvincular de seu conteúdo de classe
O ódio à democracia e suas consequências
>> O livro de Jacques Rancière ajuda a refletir sobre as razões pelas quais o ódio à democracia é cultivado
Projeção de PIB maior para 2025 melhora perspectivas de correção do piso dos professores em 2026
>> "Índice de reajuste pode surpreender e ficar acima de 12%", afirma o pesquisador Júlio C Nogueira, em e-mail ao Dever de Classe
>> Defasagem salarial é enorme na maioria das redes de ensino e não será resolvida com esse atual cálculo tímido de reajuste anual do magistério, diz especialista





