No caso de Jair Bolsonaro, Lula e Alexandre de Moraes não têm como ceder ao que ele quer. E os dois certamente sabem muito bem disso. Capitular às chantagens do fascista significaria render-se de forma suicida e humilhante ao extremista derrotado nas eleições de 2022, algo bem diferente de pacificação ou mesmo conciliação.
Livre da possibilidade de condenação e cadeia, Bolsonaro correria o país com sua horda fanatizada de seguidores. E super fortalecido politicamente, dado que sua tese de vítima e mártir teria sido vitoriosa.
Ele partiria então com muita força e novas e mais pesadas chantagens para cima do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. Só Deus sabe o que aconteceria em seguida no Brasil.
Para desespero do fascista, é exatamente esse possível quadro de terror que sua anistia traria que o levará para o cárcere. Mesmo que Lula enlouquecesse e pudesse e quisesse dar uma ordem em Alexandre de Moraes, o que não é possível pelas leis do país, o ministro certamente não atenderia, pois não iria correr o risco de dar um tiro no próprio peito. O extremismo engoliu o capitão.