Crianças que crescem em ambiente de estresse familiar têm mais dificuldade para aprender
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Polêmicas / O estresse dentro de casa pode criar ansiedade e pânico nas crianças, algo que afeta a concentração na escola e dificulta a aprendizagem.
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Imagine uma criança ou adolescente que presencie de forma recorrente conflitos entre seus familiares. Pai não respeita a mãe e vice-versa. Brigas, ataques verbais, acusações de adultério, xingamentos e até agressão física como cardápios do dia a dia.
Que condições de se concentrar e aprender em casa e/ou na escola terá uma pessoa que viva numa situação dessas?
Não é preciso ser especialista em educação para concluir que, numa vida assim, as chances de sucesso no mundo escolar diminuem bastante. Continua, após o anúncio.
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Ensinar-aprender
O ato de ensinar e aprender exige concentração. Ninguém ansioso ou em pânico consegue entender direito umas poucas linhas escritas ou uma fórmula matemática, por mais simples que seja.
Assim, adolescentes e crianças que vivem sob tensão e estresse em casa acabam por criar ansiedade e medo constante, o que prejudica a capacidade que têm de se concentrar durante as aulas. Continua, após o anúncio.
Umas reagem se tornando fechadas e tristes. Outras, podem desenvolver rebeldia acentuada.
Num caso ou noutro, a verdade é que a falta de harmonia em casa prejudica seriamente a vida escolar dos estudantes da educação básica, em particular do ensino fundamental.
Efeito colateral
O estresse de casa traz ainda um outro sério problema para crianças e adolescentes. Com dificuldades para se concentrar e apreender de forma satisfatória os conteúdos difundidos dentro das salas de aula, muitos tiram notas baixas e chegam até a reprovação.
Qual a reação dos pais ou responsáveis? A maioria põe a culpa exclusivamente nos filhos e, muitas vezes, aplica-lhes pesados castigos. Continua, após o anúncio.
O mesmo ocorre em relação à ampla maioria dos professores, pois sequer tem conhecimento do problema maior existente.
Tais posturas criam mais fechamento e rebeldia por parte dos estudantes, o que torna o problema uma bola de neve.
É preciso, pois, que se discuta essa questão de forma responsável e com cuidado nas reuniões que envolvem escola e família dos estudantes. O problema, em nossa opinião, é sério e não pode ser deixado para segundo plano.
Caso queira difundir seu próprio entendimento sobre o tema, deixe um comentário mais abaixo ou escreva um artigo para nossa Redação - E-mail: polemicas@deverdeclasse.org
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