Tramoia é aplicada ano após ano. Advogados, no entanto, dizem que é possível cobrar judicialmente diferenças de 2024 e de todos os anos anteriores.
Professores ficam muito apreensivos após virologista sugerir que escolas devem ser fechadas por conta do coronavírus
Educação / Para pesquisador da UFMG, risco de coronavírus se alastrar é iminente. Professores e alunos são bastante suscetíveis à contaminação por se aglomerarem em espaços fechados como escolas.
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O professor e virologista Flávio da Fonseca, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sugere que escolas devem ser fechadas por conta do coronavírus. Diz ele, segundo matéria do G1 (12): "Sou naturalmente positivista, mas hoje temos que pecar por excesso e não por falta. Estão discutindo se suspende aulas ou não. Neste momento, penso que deveria suspender por volta de maio ou junho — isso se a epidemia não se instaurar antes."
E diz mais: "Em outros países, o vírus se espalhou de forma intensa. Não tem como pensar que no Brasil será diferente. Deve se alastrar rapidamente."
O biólogo piauiense Cezar R Silva, consultado pelo Dever de Classe, vai na mesma linha do pesquisador mineiro e afirma: "Professores e alunos são bastante suscetíveis à contaminação por se aglomerarem em espaços fechados como escolas. Opino também que aulas devem ser suspensas." Continua, após o anúncio.
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Professores apreensivos
O Dever de Classe consultou via Messenger alguns professores sobre o assunto. Docentes se mostram bastante apreensivos.
"Não sou da área, mas pelo que já li sobre o tema o quadro é muito grave. Se especialistas sugerem suspensão das aulas, não há o que discutir", diz a pernambucana Ana Aragão.
"O quadro é mais preocupante porque não se observa por parte do governo federal medidas eficazes contra essa epidemia que pode vir. O correto mesmo é suspender as aulas imediatamente. Com saúde não se brinca", afirma a carioca Célia Mendes. Continua, após o anúncio.
"Se as notícias de contaminação aumentarem, nem vou para a sala de aula nem mando meus filhos", opina o piauiense Sérgio Almeida.
O caso é grave, portanto. É preciso exigir que o governo Bolsonaro revogue imediatamente os efeitos da Pec da Morte, responsável por cortar verbas da saúde por vinte anos, algo letal para a maioria do povo em um momento como esses.
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