Estudo mostra quanto exercício é preciso para viver mais e melhor

Pesquisa com mais de cem mil norte-americanos adultos está na revista Circulation e indica o que seria ideal em exercícios para aumentar a expectativa de vida. 

SAÚDE | "Quem não se mexe, enferruja", costumam dizer os educadores físicos. Contudo, sempre fica a dúvida: quanto de exercício diário uma pessoa deve fazer para aumentar sua expectativa de vida com saúde? Um estudo publicado na revista norte-americana Circulation busca esclarecer o assunto.

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Tipo de exercícios

Moderados são aqueles como caminhada, levantamento de peso e exercícios de baixa intensidade. O ciclismo, a corrida e a natação são considerados de maior intensidade. Muitos especialistas costumam recomendar que adultos mesclem os dois tipos, ou seja façam pelo menos 150 a 300 minutos por semana de exercícios moderados, e 75 a 150 minutos por semana de movimentos mais vigorosos.

Fazer mais

A pesquisa da Circulation, contudo, descobriu que quem faz mais do que a quantidade recomendada pode ter um tempo de vida maior.

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Números da pesquisa

• Adultos norte-americanos que relataram praticar atividades físicas: 116.221. 
• O questionário foi repetido até 15 vezes ao longo de 30 anos.
• Pesquisa apurou que quem que se exercitou de duas a quatro vezes além das recomendações mínimas de atividade física teve um risco menor de morte por doença cardiovascular.
• Quem treinou duas a quatro vezes acima das recomendações de atividade física moderada  (cerca de 300 a 599 minutos por semana) obtive o maior benefício;
• A mortalidade independente da causa entre os participantes foi 26% a 31% menor. 
• E 28% a 38% tiveram menor mortalidade cardiovascular. 
• Enquanto de 25% a 27% experimentaram menor mortalidade não cardiovascular.
• Quem treinou de duas a quatro vez mais do que o recomendado para atividades físicas, entre 150 a 299 minutos por semana, apresentou mortalidade geral 21% a 23% menor, mortalidade cardiovascular 27% a 33% menor e mortalidade não cardiovascular 19% mais baixa.
• Cientistas observaram a partir desses dados que qualquer combinação de níveis médios a altos de atividade física vigorosa (75 a 300 minutos por semana) e moderada (150 a 600 minutos por semana) pode fornecer quase a redução máxima da mortalidade, que é cerca de 35% a 42%.

Com informações de  Circulation 

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