EDUCAÇÃO | Temer paga e grande imprensa ataca aposentadoria especial dos professores! Saiba mais e compartilhe...

30/01/2017
Mendonça Filho (ministro da Educação) e Michel Temer / Foto: Agência Brasil
Mendonça Filho (ministro da Educação) e Michel Temer / Foto: Agência Brasil

"Os professores [da educação básica pública] se aposentam muito cedo com faixas de reposição do salário muito elevadas". Que professor da educação básica pública vive no Brasil nessas condições citadas na matéria da golpista Folha? Nenhum! Todo mundo, inclusive a Folha, sabe disso 

Da Redação | Segundo matéria do 'Observatório da Imprensa' (Temer tira a grande imprensa do vermelho), apenas entre maio e agosto de 2016 o golpista Temer alimentou os cofres do Grupo Folha em mais de R$ 1,1 milhão. Para as Organizações Globo quantia foi mais alta e ficou acima de R$ 15,8 milhões.

Dinheiro dado mensalmente a grandes grupos de comunicação seria, em tese, para que mantivessem a população informada sobre as ações do governo, isto de forma imparcial, sem defender ou atacar qualquer medida.

Na prática, contudo, não é isto o que acontece. As 'grande' mídia recebe as verbas milionárias com o compromisso político de fazer propaganda positiva dos projetos do governo de plantão, independentemente de se são bons ou não aos interesses dos trabalhadores e da maioria do povo.

Pequena prova disso é a matéria publicada na Folha de S.Paulo sob o título: "Aposentadoria antecipada de professor afeta Estado e município". O texto, de forma desavergonhada, diz que "Os professores [da educação básica pública] se aposentam muito cedo com faixas de reposição do salário muito elevadas". Que professor da educação básica pública vive no Brasil nessas condições citadas na matéria da golpista Folha? Nenhum! Todo mundo, inclusive a Folha, sabe disso.

O objetivo da matéria é convencer a opinião pública de que os professores têm regalias que precisam ser eliminadas, como o direito à aposentadoria especial conquistada desde a década de 1980. Mas esse direito é apenas porque os docentes exercem atividade reconhecidamente desgastante, inclusive por profissionais da medicina. E não porque os docentes são privilegiados em relação aos demais trabalhadores, como a Folha quer fazer crer.

O jornalão, no entanto, trata a questão como um suposto problema para os estados e municípios e diz que "hoje o tempo de contribuição exigido de quem leciona no ensino básico, no fundamental e no médio é cinco anos inferior à regra geral, já considerada por analistas problemática por permitir aposentadorias antes dos 60". Vá o dono da Folha dar aula até depois dos sessenta para ver se ele aguenta!  

É preciso compreender, contudo, que a Folha de S.Paulo, assim como a Globo e outras gigantes da comunicação, não têm na prática outra função senão a de defender políticas contra os interesses dos trabalhadores.

Primeiro, porque são grupos econômicos que vivem da exploração dos seus funcionários. Segundo, porque ainda recebem uma gorda mesada dos governos para isso. É a união do útil ao agradável, enfim,

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