Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
Um dos maiores criminalistas do País quer investigação sobre a pensão ilícita que Moro confessou ter pedido a Bolsonaro
Política / Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, quer saber quem iria pagar a recompensa: grandes empresários? A milícia bolsonarista? Quem?
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Em programa exibido sábado (25) na TV 247, quatro experientes advogados debateram, sob a coordenação do renomado jornalista Leonardo Attuch, o episódio em torno da saída do ex-juiz Sérgio Moro do Ministério da Justiça e do governo Bolsonaro.
Logo no início da discussão, Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, abordou uma gravíssima confissão feita ao vivo por Moro. O ex-chefão da Lava Jato entregou que sua ida ao governo foi condicionada a uma recompensa financeira futura, uma pensão. Após o anúncio, o advogado diz que quer uma investigação para saber de onde sairia o dinheiro para pagar essa benesse ilícita e dá outros esclarecimentos.
Dinheiro viria de onde?
Kakay — considerado um dos mais experientes e respeitados criminalistas do País — questionou sobre de onde sairia o dinheiro para pagar essa benesse ilícita, a tal pensão:
"Quem ia pagar essa pensão? É o grupo de empresários que já estava por trás sustentando esse pessoal? É a milícia? Será que a milícia é que ia pagar uma pensão depois pro ministro da Justiça que tinha a competência de coordenar as investigações? Pra mim esse foi o ponto mais grave daquela ópera bufa, [as explicações que Moro deu ao sair do governo]. Mas eu gostaria de uma investigação pra saber quem é que iria pagar essa pensão." Continua, após o anúncio.
Outros especialistas concordam
Os outros dois juristas que estavam presentes no debate, Lenio Estreck e Marco Aurélio, bem como a outra advogada que também participou do programa, Carol Proner, todos concordaram que essa pensão solicitada por Moro constitui um ilícito e que o caso de fato merece uma investigação.
É preciso exigir que algum órgão competente se pronuncie sobre tão gravíssimo fato.
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