São sete projetos ao todo em tramitação, um no Senado e seis na Câmara; apenas um não prevê isenção de 100%; um outro, do deputado Nikolas Ferreira, reza que dispensa do tributo será apenas para quem for aprovado numa Prova de Certificação Nacional, o "Enem" dos professores
O rudimentar Mendonça Filho anuncia que "haverão mais mudanças" e acaba o Ciências sem Fronteiras! Saiba mais e compartilhe...

Da Redação | Mendonça Filho (DEM-PE) é seguramente o ministro da Educação mais rudimentar da história da república brasileira. Mas não porque seja uma pessoa simples (que não é), mas por ser inculto, ignorante, desprovido de condições básicas para estar à frente de tão importante área. Mesmo para um governo da marca do (des)governo Temer, Mendonça Filho é um horror. Recentemente, foi motivo de piada nacional, ao expor profundo desconhecimento até do idioma do seu próprio país e sapecar: "Haverão mudanças no Enem".
O burocrata do ensino pago, mesmo sempre cercado de tantos e bem pagos assessores, ainda não aprendeu sequer a flexionar o verbo "haver" quando este aparece no sentido de "existir", "ocorrer", "fazer", "acontecer". Uma vergonha. E, pior, péssimo exemplo para as crianças do ensino fundamental.
E foi nessa onda de que "haverão mais mudanças", que Mendonça Filho anunciou uma nova: Fim do Ciências sem Fronteiras, projeto criado no governo Dilma Rousseff (PT) e que permitiu a centenas de alunos brasileiros, sobretudo os mais pobres, estudar em escolas dos EUA e Europa.
A desculpa oficial do ministro: "o programa não traz resultados e os recursos, da ordem de R$ 3,2 bilhões, podem ser usados em outras finalidades, como compra de merenda escolar para alunos da educação básica."
Reações nas redes sociais após anúncio do fim do Ciências sem Fronteiras:
"A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte..." (Camilla, Belo Horizonte)
"Não acredito! Só pode mesmo ser coisa do 'Temeroso e do Mendoncinha". (Flávio, Recife)
"Um país que não incentiva a elevação do nível de formação de seus estudantes está mal, muito mal". (Roberta, Fortaleza)
"Que ministro imbecil!" (Júlia, Rio)
Uma vergonha. Mas, para um ministro que não consegue se expressar direito nem em Português, de que serve aluno pobre entrar em contato de forma direta com culturas de outros países? De nada, deve dizer. Se tiver merenda, já está bom.
Não se sabe se o ministro percebe. Mas é por essas e outras que as ruas do país dão claros sinais diários de que, talvez antes que ele imagine, haverá mudanças...
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