Corte de supostas regalias dos professores pode levar a forte Greve Nacional do magistério em fevereiro! Clique e dê sua opinião
Da Redação | A reforma da previdência enviada pelo governo Temer ao Congresso Nacional extingue a aposentadoria especial dos professores. Quem ainda não adquiriu tempo para se aposentar ou não estiver na faixa de transição terá que ficar, no mínimo, até os 65 anos na sala de aula. E benefício integral só depois de, também no mínimo, 49 anos de contribuição.
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Além da aposentadoria especial, estão ameaçados também pelas medidas recessivas de Temer e do seu ministro Mendonça Filho, do MEC: piso nacional, horário pedagógico, planos de carreira e até a merenda escolar que, embora destinada apenas aos alunos, as escolas no geral também liberam aos professores e demais funcionários dos estabelecimentos de ensino. Para o governo, tudo isso não passa de regalia, por isso deve ser atacado.
Greve Nacional
Os educadores de todo o país já se organizam para enfrentar todas as medidas reacionárias do governo. Segundo Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE -, Temer está à frente de um governo impostor, que visa atacar os direitos dos trabalhadores em geral e, de forma específica, os da educação.
Diante disso, o Conselho Nacional de Entidades da CNTE, reunido em Brasília na segunda quinzena de dezembro de 2016, orienta todos os seus sindicatos filiados em todo o país a discutirem uma forte greve geral da educação para fevereiro deste ano.
Leão declara que o piso nacional dos professores deve ser reajustado em 7,64% neste 2017. E para valer logo a partir de 1º de janeiro, segundo a lei federal 11.738/2008.
Imagem ilustrativa: CUT Nacional