A empresa privada Umanizzare não humanizou o presídio de Manaus mas levou dos cofres públicos R$ 429,4 milhões só em 2016

05/01/2017
Imagem ilustrativa: depositphotos / Reprodução não permitida
Imagem ilustrativa: depositphotos / Reprodução não permitida

Da Redação | Por ironia do destino, o nome da empresa que administra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) é 'Umanizzare'. Pois foi sob a gerência da 'Umanizzare' que ocorreu uma das maiores barbáries já registradas no país e, quiçá, no mundo: cerca de 60 detentos foram mortos e estrangulados a sangue frio, algo só visto em filmes de terror ao estilo Massacre da Serra Elétrica.

Do episódio ficaram basicamente duas lições: a primeira é que o sistema prisional brasileiro é falido e no geral produz monstros em vez de ressocializar os presos. A segunda é que a tal 'Umanizzare' é incompetente para 'humanizar' apenados. Mas gigante quando se trata de abocanhar dinheiro público.

"Segundo relatório da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, publicado no Portal da Transparência, foram destinados R$ 429,4 milhões para a empresa no ano passado. O valor é 115% superior ao de 2015, quando o repasse foi de R$ 199,5 milhões".  

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