ECONOMIA | Temer anuncia demissão de milhares de servidores para economizar R$ 1 bi por ano! Saiba mais e compartilhe...

24/07/2017
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O resultado de todo plano de demissão é desestruturação familiar, falência individual e muitos suicídios. Algo temeroso, portanto, e que só poderia vir de um desgoverno como o de Michel Temer. Servidores da União, estados e municípios, todos estão com os empregos ameaçados. Cinco mil serão atingidos na primeira fase

DA REDAÇÃO ' Michel Temer (PMDB) anunciou ontem (24) a demissão de milhares de servidores públicos para economizar R$ 1 bi por ano na folha de pessoal do Poder Executivo. É mais desemprego e arrocho à vista. Medida, segundo a equipe econômica do governo, visa conter despesas para "equilibrar" as contas públicas do país. A verdade, contudo, é outra. Temer quer à disposição mais dinheiro para as gastanças com pagamento de juros da dívida pública a banqueiros e farra de aliados do "presidente" no Congresso Nacional. Projeto de demissão deve ser estendido a estados e municípios. Ver mais abaixo. 

O processo de enxugamento, diz matéria da Folha de S.Paulo (24), se dará através de um famigerado Programa de Demissão Voluntária (PDV), daqueles em que é encostada uma faca no pescoço do funcionário para, "pacificamente", convencê-lo a sair. "O desgoverno pretende pagar 1,25 salário para cada ano trabalhado. O programa deve ficar aberto até 2022." 

O resultado de todo PDV é desestruturação familiar, falência individual e muitos suicídios. Algo bastante temeroso, portanto, e que só poderia vir de um desgoverno como o de Michel Temer.

MORTE A BALA OU FACADA

Diz mais a Folha: "O plano terá ainda uma opção que não resultará na exoneração, mas na redução da carga horária, com diminuição proporcional do salário -de 8 horas diárias para 6 ou 4 horas. Neste caso, haverá um prêmio de 30 minutos por dia." 

Ou seja, ao servidor será dada a opção de morrer de bala (com a demissão imediata), ou de facada (mais lentamente, com a redução salarial). Esta morte mais lenta, o desgoverno chama de "prêmio".

Segundo o Ministério do Planejamento, os detalhes serão definidos por uma medida provisória que será enviada ao Congresso ainda nesta semana. A expectativa de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, é ter pelo menos 5.000 adesões na primeira fase do PDV.

ESTADOS E MUNICÍPIOS

O desgoverno Temer, além de querer botar para fora os servidores federais, está também incentivando estados e municípios a fazerem a mesma coisa. A ordem é congelar salários por 20 anos, imposição da PEC 55, e também criar planos macabros para colocar mais funcionários no olho da rua. Governadores e prefeitos já estão a postos para isso.

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