URGENTE | CNM propõe reduzir ainda mais o piso dos professores 2018! Saiba mais e compartilhe...

17/12/2017
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM / Foto: viomundo
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM / Foto: viomundo

"É uma lei esdrúxula", diz Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, sobre a lei 11.78/2008, que instituiu o piso nacional dos professores. Em vez dos 6,82% previstos, CNM quer reajuste abaixo de 3% em 2018

DA REDAÇÃO | No dia 20 de dezembro o MEC deverá confirmar o reajuste do piso dos professores para 2018. O índice de correção previsto é de 6,82%, e o valor mínimo para jornada de 40 horas deve passar de R$ 2.298,00 para R$ R$ 2.455,52. 

Diante disso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lançou uma nota (14/12) onde diz logo no título: "Se o critério de reajuste do piso do magistério não mudar, Municípios não conseguirão pagar a folha"

A nota, em tom alarmista, associa uma suposta falência dos municípios aos "exorbitantes" (na visão deles) aumentos no piso dos professores. "É uma lei esdrúxula", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, sobre a lei 11.78/2008, que instituiu o piso nacional do magistério. (Ver rebaixamento após o anúncio).

Rebaixar

Pelo que defende Ziulkoski, a correção no piso dos professores em 2018 deveria ser no máximo 2,88%, que é a estimativa de inflação deste ano calculada pelo Banco Central, de acordo com matéria do G1, em 11/12.


Mudança na fórmula de cálculo

Na verdade, Ziulkoski  e sua Confederação querem mudar a fórmula de correção do piso do magistério, que todo mês de janeiro é reajustado pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, conforme reza a lei federal que o instituiu. (Continua após o anúncio).

O que defendem é que, em vez dos 6,82% (custo aluno), o reajuste se dê pela inflação oficial (INPC), daí os 2,88% estimados pelo BC. Eles querem alterar a fórmula de correção para, na prática, extinguir de vez o piso dos professores.


Maior reajuste

Desde que passou a ser reajustado pelo MEC, em 2010, o piso do magistério teve seus maiores índices de correção nos governos Dilma Rousseff (PT). Em 2011 cresceu 15,85%, e em 2012, 22,22%. 

Com Temer, despencou para 7,64% em 2017 e a previsão para 2018 é de R$ 6,82, a menor, portanto, desde sua criação. E ainda tem a CNM para querer rebaixar ainda mais. (Ver evolução após o anúncio).

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